A decisão de Luis Rubiales em não apresentar a demissão do cargo da  Real Federación Española Fútbol, anunciada esta sexta-feira, está a motivar uma verdadeira onda de reações e o principal destaque vai para as jogadoras da seleção espanhola que estão agora a quebrar o silêncio em relação ao caso, colocando-se ao lado da companheira de equipa Jenni Hermoso, que recebeu o beijo polémico. 

Alexia Putellas, uma das maiores figuras do futebol espanhol e vencedora das últimas duas edições da Bola de Ouro, deu o 'pontapé de saída' e seguiram-se mais jogadoras que participaram na conquista do Mundial. 

Aitana Bonmatí, por exemplo, que recebeu o prémio MVP do Mundial, também reagiu e lembrou que "há limites que não podem ser ultrapassados", prestando total apoio a Hermoso. 

Também a guarda-redes Misa Rodríguez manifestou estar ao lado da companheira de seleção, dizendo que "não está sozinha", e afirmando que "chega de mentiras". 

Esto es inaceptable. Se acabó. Contigo compañera @Jennihermoso

— Alexia Putellas (@alexiaputellas) August 25, 2023

Estamos contigo @Jennihermoso

— Alba Redondo Ferrer (@AFerrer_10) August 25, 2023

Contigo más que nunca @Jennihermoso ️

— Ona Batlle (@OnaBatlle) August 25, 2023

Contigo más que nunca @Jennihermoso , basta de mentiras, no estás sola.

— M1SA (@marisabelrr1) August 25, 2023

Estamos contigo️ @Jennihermoso pic.twitter.com/LSDyJuPJMl

— Athenea (@atheeneeaa_10) August 25, 2023

Que pena me da que 23 futbolistas no seamos las protagonistas… se acabo!
Contigo a muerte @Jennihermoso

— cata coll (@catacoll2001) August 25, 2023

Refira-se que o caso teve origem na final do Campeonato do Mundo, que decorreu na Austrália e Nova Zelândia, que a Espanha conquistou ao bater a Inglaterra por 1-0.

Na altura da entrega dos prémios, Rubiales, quando felicitava a comitiva pela conquista, beijou na boca Hermoso, dando origem a inúmeras críticas tanto em Espanha como internacionalmente, tendo mesmo levado a FIFA à abertura na quinta-feira de um inquérito disciplinar ao dirigente.

Rubiales, ao contrário do que se esperava, não apresentou a demissão na Assembleia Geral extraordinária do organismo, convocada para hoje, na sequência da polémica que o gesto desencadeou, com vários quadrantes a acusarem o dirigente de abuso e sexismo.

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