Ángel Di María deu, esta segunda-feira, uma entrevista ao BPlay a recordar os momentos vividos no Estádio da Luz depois de ter feito o último jogo com a camisola do Benfica frente ao Chelsea no Mundial de Clubes, dado que já foi confirmada a saída do extremo de 39 anos para regressar ao clube onde foi formado, o Rosario Central, na Argentina.
"O Benfica para mim é como a minha casa, porque foi o meu primeiro clube na Europa. Acho que me vou embora com essa alegria de ter voltado, de ter cumprido a minha palavra de voltar ao Benfica. E também disse que tinha muita vontade de terminar no Rosario Central, no meu clube, na minha casa, onde me formei, onde comecei. É um final mais do que sonhado. O Benfica é amor puro", começou por dizer o internacional argentino.
"Tinha o sonho de poder ganhar o 39, de poder conquistar também a Taça. Tínhamos ganho a Taça da Liga e isso tinha-me deixado muito feliz e tinha esperança de poder conquistar os três títulos. Mas enfim... não foi possível. Foi um momento difícil para mim. [As lágrimas] Foi um conjunto de coisas, saber que era o meu último jogo em Portugal, em Lisboa, na cidade onde fui muito feliz. Não poder dar a alegria a todos os benfiquistas doeu-me muito. Mas acho que vou embora muito tranquilo porque consegui ganhar tudo o que se podia ganhar em Portugal, nos cinco anos em que estive cá. Cheguei como uma criança e hoje vou embora como um adulto", continuou.
"Rui Costa teve toda a importância porque foi ele quem iniciou tudo isto para que eu voltasse. Eu já tinha decidido deixar a Juventus e no ano anterior ele já tinha falado comigo, já queria que viesse para cá, queria que eu estivesse aqui e não tivemos muito que conversar, apenas uma única conversa e, no final, vim. Não houve muito para conversar. Disse-lhe que a única coisa que quero é voltar a vestir a camisola do Benfica. Quero voltar a ser feliz em Lisboa e mostrar às minhas filhas onde tudo começou. Obrigado ao Rui Costa", confessou o avançado das águias.
"Jorge Jesus foi quem me colocou a titular indiscutível, que me deu a confiança de que eu precisava e, graças a ele, dei o salto e pude ir para o Real Madrid. Acho que foi um treinador que tirou o melhor de mim e fez com que eu pudesse explodir naquele ano", acrescentou.
"Melhor jogo da carreira? A final contra a França no Mundial. Acho que os 75 minutos que joguei, foram 75 minutos incríveis, em que nem eu mesmo acreditei, por momentos, nas coisas que fiz, na forma como me senti dentro do campo. Acho que foi o melhor jogo que fiz na minha carreira. No Benfica, não sei se é por ser o mais recente, mas ao jogo contra o FC Porto em que marquei dois golos. Esse foi certamente o melhor jogo, em que me senti melhor, porque marquei dois golos, foi num Clássico e foi no Estádio da Luz, o que é muito mais bonito. Melhor golo? Se tiver de escolher, foi aquele golo de letra que marquei na Liga Europa pelo Benfica contra o AEK da Grécia. Por ter sido como foi, pela velocidade e tudo mais, foi um golo incrível", concluiu.
Di María realizou 44 partidas ao serviço do Benfica na presente temporada, tendo contribuído com 19 golos marcados e ainda nove assistências em todas as competições.
🫶 «O Benfica é amor puro!»
— SL Benfica (@SLBenfica) June 30, 2025
Assiste à entrevista completa no BPlay ⮕ https://t.co/yATGrGn0We pic.twitter.com/QKo7Kxoyry
Leia Também: Imagens fortes. Di María não conteve as lágrimas no 'adeus' ao Benfica
