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Notas do Benfica-Famalicão: Dentro da incerteza, manteve-se a tendência

Águias voltaram a vencer por mais do que um golo de diferença, uma tendência dos últimos dois meses.

Notas do Benfica-Famalicão: Dentro da incerteza, manteve-se a tendência
Notícias ao Minuto

08:05 - 04/03/23 por Miguel Simões

Desporto Análise

O Benfica carimbou o sétimo triunfo consecutivo na I Liga, esta sexta-feira, ao bater o Famalicão (2-0), num jogo que deixou as águias com mais 11 pontos por comparação ao FC Porto durante, pelo menos, 24 horas.

Um pouco à semelhança do que aconteceu em Vizela, dentro de muitas incertezas, o segundo golo dos encarnados surgiu novamente em tempo de descontos para tranquilizar os adeptos do emblema da Luz. Mas se em Vizela foi um bis de João Mário, na Luz acabou mesmo por ser um bis de Gonçalo Ramos. Curiosamente, os dois melhores marcadores do campeonato.

Mas voltando às incertezas, manteve-se também a tendência no capítulo de conseguir vencer... por mais do que um golo. Ao longo dos últimos dois meses, todos os triunfos alcançados pelo emblema da Luz foram conseguidos por dois ou mais golos, embora a forma de lá chegar tenha sido algo sofrida por diversas ocasiões, sobretudo com golos na reta final.

No que diz respeito ao filme do jogo, após alguma insistência, as águias adiantaram-se na frente do marcador já para lá da meia hora de jogo, graças a um remate certeiro de Gonçalo Ramos (36') a fazer a diferença numa primeira parte algo sofrida, sendo que os famalicenses ainda chegaram a ameaçar o empate.

Não se pode dizer que o Benfica não tenha tentado ampliar a vantagem na segunda parte, mas o Famalicão soube como criar dificuldades e tentou barrar as hipóteses de novos festejos na Luz. Não conseguiu. Já em tempo de descontos, na recarga do remate de Grimaldo, Gonçalo Ramos (quem mais?) tratou de bisar e assinar o 2-0 final, num jogo em que a Luz atingiu uma marca de sete dígitos esta temporada.

Vamos então às notas da partida:

Figura

Gonçalo Ramos acabou por ser, incontornavelmente, a figura da partida. Não só pelos dois golos que marcou, como por outros remates em que também tentou voltar a festejar. O avançado das águias passou por algumas dificuldades durante o jogo, é certo, mas quando lhe deram espaço para atirar para o fundo das redes... não vacilou. O homem golo do Benfica reassume, assim, a liderança dos melhores marcadores do campeonato, superando o companheiro de João Mário.

Surpresa

Álex Grimaldo não surpreendeu propriamente, sobretudo por comparação à qualidade que tem apresentado ao longo da época, mas destacou-se pelas investidas no corredor esquerdo, substancialmente mais perigosas do que em exibições anteriores. Recordando o lance do primeiro golo, valeu a insistência após um passe intercetado para oferecer o golo a Gonçalo Ramos e, já em tempo de descontos, a sua tentativa de fora da área levou mesmo a que, na recarga, o avançado português voltasse a festejar.

Desilusão

Enea Mihaj travou algumas das investidas adversárias pelo corredor central, mas errou num lance capital para o desfecho da partida, sobretudo no primeiro golo. O defesa albanês não soube ter a melhor leitura da movimentação de Gonçalo Ramos na grande área e não se conseguiu antecipar ao primeiro remate certeiro do avançado português. Já com um amarelo no segundo tempo, na entrada para a última meia hora, Enea Mihaj também não evitou a incursão de Ramos no corredor central para o 2-0 final.

Treinadores

Jens Wissing rendeu Roger Schmidt no banco e, mediante as instruções do treinador principal, não se fizeram notar efeitos de tal mudança. Com uma alteração 'forçada' no onze (Rafa por Guedes), o Benfica manteve-se fiel ao seu estilo, foi para o intervalo a vencer e não deixou de procurar o segundo. Perante tamanha incerteza no marcador, as substituições só apareceram na reta final e, o tão desejado golo acabou mesmo por aparecer em tempo de descontos.

João Pedro Sousa alterou apenas duas peças em relação ao último onze apresentado, diante do Portimonense, sem alterações a nível tático em função do poderio do adversário. Fiéis aos seus princípios, os famalicenses tentaram fechar as portas dos golos às águias e, aqui ou ali, tentar assustar Vlachodimos. É certo que podiam ter feito mais no capítulo ofensivo, mas a nível defensivo as substituições ajudaram a equipa a manter-se coesa, adiando o segundo golo dos encarnados até aos últimos instantes.

Árbitro

Artur Soares Dias protagonizou uma arbitragem razoavelmente segura, mas com um caso passível de discussão em torno da mão de Ivo Rodrigues na grande área, aos 69 minutos, algo que levou à admoestação de Otamendi com um amarelo nos protestos. De resto, o experiente árbitro português manteve a coerência nas faltas e no momento de puxar dos cartões amarelos quando assim se justificava.

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