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Leão confinou o troféu com estrela de campeão: As notas do Braga-Sporting

Pupilos de Rúben Amorim almejaram a Taça da Liga e sagraram-se campeões de inverno com o único golo da partida a ser apontado por Pedro Porro.

Leão confinou o troféu com estrela de campeão: As notas do Braga-Sporting
Notícias ao Minuto

07:15 - 24/01/21 por Ricardo Santos Fernandes

Desporto Análise

O Sporting conquistou, neste sábado, a terceira edição da Taça da Liga, a primeira que almejou no tempo regulamentar e não nas grandes penalidades.

Para Rúben Amorim também foi dia de recordar as memórias vividas há um ano, afinal em 2020 almejava a mesma competição, todavia ao comando técnico do Sporting de Braga.

Clube que até teve perto de levar a decisão do jogo para as grandes penalidades, mas o acerto ou a sorte como queiram chamar não estavam de mãos dadas com um Sp. Braga que foi sempre mais perigoso na etapa complementar e que inclusive chegou a marcar por Ricardo Esgaio, mas o lance foi invalidado e bem (por fora de jogo).

Os arsenalistas remataram mais e criaram mais perigo, mas o tiro certeiro de Porro, o muro de betão Coates e a genialidade de Pote foram as três chaves-mestre de um leão que rugiu no tempo oportuno para depois montar a teia do contra-golpe.

Cabe agora conferir os destaques desta final da Taça da Liga: 

Figura do jogo:  Se o leão saiu vencedor do duelo frente aos minhotos a muito se deveu a Sebastián Coates que realizou uma das melhores partidas com a listada verde e branca. O principal esteio da linha de três centrais e um senhor patrão que foi exíminio nas recuperações (14), nas intercepções (4) e nos duelos aéreos ganhos (4 em 4).

Surpresa do jogo: Al Musrati foi o pêndulo da equipa do Sporting de Braga. Determinante nos equilíbrios que deu à equipa. Não só estancou a maioria do caudal ofensivo dos leões, como também gerou passes para zonas de fnalização dos homens que se situavam no último terço do terreno de jogo. Perto do fim, na sequência de um forte remate em posição central ainda teve o empate nos pés.

Desilusão: Abel Ruiz foi uma nulidade em campo. Esteve 45 minutos em campo, saindo ao intervalo para dar lugar a Paulinho. O avançado espanhol nada acrescentou e a defesa leonina não teve incómodo algum, afinal Abel Ruiz não gerou qualquer lance de perigo.

Treinadores:

Rúben Amorim teve estrela de campeão para conquistar esta Taça da Liga, mas também teve mérito em como a conquistou. O regresso de Nuno Mendes à titularidade foi aposta ganha e na segunda parte a entrada de Nuno Santos deu outro 'boost' à equipa que, na etapa inicial, Jovane Cabral não o tinha conseguido.

Carlos Carvalhal não apostou no melhor onze, mas corrigiu as peças que estavam desalinhadas por outras de maior calibre. Abel Ruiz foi carta errada e Paulinho devolveu à equipa a tração pela baliza rival. Iuri Medeiros foi outra das entradas que mais rasgo de perigo deu à equipa na etapa complementar e bem se pode dizer que a felicidade só não sorriu ao treinador do Sporting de Braga por força de algum azar na hora dos 'guerreiros do Minho' chutarem à baliza. Adán e a barra também deram o seu contributo.

Árbitro da partida

Incompetente. Priberam: "Que não tem competência; que carece das condições exigidas". Infopédia: "Que não tem aptidões e conhecimentos necessários à boa execução de determinadas funções. Sem capacidade; inábil". Tiago Martins foi, indubitavelmente, incompetente, todavia maior incompetência teve quem o nomeou para esta final da Taça da Liga. Num jogo de enorme exigência e para o qual se exigia um árbitro de profundo calibre eis que o Conselho de Arbitragem nos presenteou com Tiago Martins. O pior homem em campo e desde cedo agarrou-se ao estatuto. Terrível no capítulo disciplinar (amarelo a Jovane inexistente, dúvidas se há ou não falta no golo que dá origem ao golo do Sporting, Matheus Nunes por expulsar e o primeiro amarelo a Pote é uma 'anedota') e péssimo no bom senso. Carvalhal e Rúben Amorim deviam ter visto amarelo e nunca ser expulsos. Foram tantos erros acumulados que torna-se difícil passarmos à margem de um testamento para uma análise que devia ser apenas uma breve. Mas a história de terror de Tiago Martins não foi breve, afinal durou o jogo todo. 

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