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Jesus tem razões para lançar foguete: Benfica destruiu jejum preocupante

Jan Vertonghen marcou apenas o segundo golo das águias esta época resultante de pontapés de canto.

Jesus tem razões para lançar foguete: Benfica destruiu jejum preocupante
Notícias ao Minuto

08:04 - 05/12/20 por Francisco Amaral Santos

Desporto Benfica

Jan Vertonghen estreou-se a marcar pelo Benfica na noite de quinta-feira, na goleada aplicada ao Lech Poznán (4-0), em jogo da 5.ª jornada da fase de grupos da Liga Europa. Logo após o golo do internacional belga, Jorge Jesus festejou no banco de suplentes e fez o gesto de lançar um foguete. Depois do apito final foi questionado sobre tal atitude e o treinador das águias lá explicou que se tratava de uma promessa feita ao belga. 

No entanto, há razões mais do que suficientes para JJ lançar um foguete. O golo de Vertonghen foi apenas o segundo tento do Benfica, nesta temporada, conseguido através da cobrança de pontapés de canto. 

Ou seja, em 15 jogos disputados o Benfica marcou 37 golos. Desses 37 golos, apenas dois foram marcados após a cobrança de um canto. 

Rúben Dias abriu o marcador dessa forma diante do Moreirense (2-0), em jogo da 2.ª jornada da I Liga, após canto cobrado por Everton na esquerda. O golo do agora jogador do Manchester City aconteceu a 26 de setembro. Desde então, as águias nunca mais tinham marcado neste tipo de bola parada. Até à noite de quinta-feira. 

Pizzi cobrou o canto na direita, Vertonghen saltou mais alto que tudo e todos e colocou o Benfica na frente do marcador e provocando a tal festa, com direito a foguete, de JJ. 

Falta de eficácia nas derrotas

Se olharmos para as três derrotas averbadas pelo Benfica nesta temporada, podemos facilmente verificar que as águias estiveram longe de aproveitar os pontapés de cantos. No desaire diante do Boavista (0-3), as águias dispuseram de seis cantos e em nenhum deles conseguiram marcar. Contra o Sporting de Braga (2-3), foram contabilizados mais cinco pontapés de canto sem efeitos práticos.

Mas o dado mais gritante acontece precisamente no primeiro jogo da temporada. Na visita ao PAOK, em jogo da 3.ª pré-eliminatória de acesso à fase de grupos da Liga dos Campeões, o Benfica saiu derrotado (1-2) em Salónica numa partida na qual dispôs de 10 cantos. 

O aproveitamento dos cantos ofensivos será, assim, uma das maiores preocupações de Jorge Jesus e um dos momentos em que o treinador encarnado mais tem tentado melhorar. Isto, claro, a par do trabalho da linha defensiva. 

Com jogadores como Otamendi, Vertonghen, Darwin Núñez ou Gabriel na zona de tiro e com Everton, Pizzi ou Grimaldo a assumir a responsabilidade de bater os cantos, o Benfica tem a obrigação de melhorar a eficácia neste tipo de lances de bola parada. Vertonghen quebrou o jejum e resta saber agora se também desbloqueou uma nova forma de o Benfica marcar golos e, quiçá, resolver alguns jogos. 

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