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Massa lembra o dia em que 'obrigou' Schumacher a dar um autógrafo

Piloto da Venturi, na Formula E, lembrou episódio como heptacampeão mundial de F1 e antigo companheiro na Ferrari.

Massa lembra o dia em que 'obrigou' Schumacher a dar um autógrafo
Notícias ao Minuto

09:06 - 17/04/20 por Notícias Ao Minuto

Desporto Fórmula 1

Felipe Massa recordou, numa recente entrevista ao Motorsport, vários momentos da sua carreira. O ponto alto foi a sua passagem pela Ferrari, onde fez dupla com Michael Schumacher. O piloto brasileiro contou uma história pessoal e, apesar da carreira que construiu, há um autógrafo que ficou por receber que nunca mais esqueceu...

"Quando eu era criança, infelizmente o Senna negou-me um autógrafo. Aquilo foi muito difícil para mim porque eu era uma criança com o papelinho na mão com outras duas ou três que estavam comigo. Fiquei sem o autógrafo do Senna e foi algo que eu levei para a minha vida inteira. Cheguei à Formula 1, consegui ser piloto de F1, consegui correr em grandes equipas, como a Ferrari, e ter sempre muita gente a pedir autógrafos", começou por revelar.

"E eu nunca consegui falar não para uma criança, porque sempre me lembrei daquele momento. E houve um dia em que estava num jantar com o Schumacher em Barcelona. Era o fim de semana de corrida de F1 e fomos jantar numa cidadezinha ali perto de Montmeló. Era uma cidade pequena e estávamos eu, ele, o Jean Todt, o Nicolas Todt. E quando estávamos a sair do restaurante, o Schumacher entrou no carro e estava a cidade inteira atrás dele", recordou.

"Ele saiu, entrou no carro, eu entrei com ele. Ele conduzia sempre, estava no volante e estava à espera que todos entrássemos no carro para irmos embora. E em volta do carro havia um monte de gente que esperava e batia na janela para pedir autógrafo e ele nem se mexia”, acrescentou.

Porém, houve um pequeno miúdo que ali estava e que Felipe Massa não conseguiu ficar indiferente.

"Tinha um menininho com a cara colada ao vidro pedindo ‘pelo amor de Deus, dá-me um autógrafo, faz alguma coisa, abre o vidro’. E aquele menininho estava a deixar-me maluco. [Eu pensava] não é possível, não é possível que ele não vá abrir. Aí eu toquei-lhe [Schumacher] e disse-lhe assim: ‘Michael, pelo amor de Deus, pelo menos para o menininho. Faz isso, por favor’", relembrou, contando o que Schumacher fez em seguida.

"Aí ele olhou, baixou o vidro, deu o autógrafo para o menininho, logicamente deu mais uns dez autógrafos e só depois fomos embora. Acabei por contar a história para ele do que tinha acontecido e ele gostou de ouvir a história. Disse-logo: ‘É, tinhas razão mesmo’. Só que isso mostra o jeito dele. Então, no final, foi uma história interessante que aconteceu e que vale a pena contar", finalizou o piloto da Venturi, na Formula E.

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