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Até Varandas levou as mãos à cara: As notas ao chumbo do leão

Sporting entra a perder pontos na Liga portuguesa e já soma 11 jogos consecutivos sem ganhar.

Até Varandas levou as mãos à cara: As notas ao chumbo do leão
Notícias ao Minuto

06:32 - 12/08/19 por Ricardo Santos Fernandes

Desporto Análise

O Sporting empatou, neste domingo, 1-1, no Estádio dos Barreiros, diante do Marítimo, na jornada inaugural da Liga portuguesa. Um duelo em que os insulares se adiantaram, aos oito minutos, por Getterson Alves, com Coates a restabelecer a igualdade, aos 29’, na sequência de um cabeceamento mortífero.

Desta partida, uma das imagens que ficará gravada na memória dos adeptos sportinguistas é a de um presidente a levar as mãos cara que, certamente, queria tirar da sua visão o reflexo de um leão que perdia e, à semelhança do encontro frente ao Benfica para a Supertaça, entrava, mais uma vez, no reino das sombras.

Um reino que acabou por sair com a ajuda do seu amuleto, o de sempre, Bruno Fernandes. Aos 28 minutos, os pupilos de Keizer ainda não tinham alcançado qualquer remate à baliza e foi através do capitão que o nó se desatou e se descomplicou segundos depois com a assistência para o golo do internacional uruguaio.

Pelo quarto ano consecutivo, o Sporting não conseguiu vencer na casa do Marítimo, mas pior do que isso… este leão já não vence há 11 jogos consecutivos e precisamos de recuar até maio para encontrarmos a última vitória do emblema lisboeta. Preocupante ou sem direito a alarmismos? Corrigir o que está mal ou importar mais qualidade?

Figura do jogo – Coates. Imperador Coates. Da cabeça do uruguaio surgiu o único golos dos leões. Indubitavelmente, o defesa que melhor cumpriu na Madeira. Um patrão a defender [contabilizando cinco duelos aéreos ganhos], atrevido a atacar e uma certeza no passe quase absoluta.

Desilusão – Raphinha. Foi um dos jogadores que mais dores de cabeça deu aos insulares, mas nem sempre decidiu bem o que fazer no último terço do terreno. Recebe o ‘galardão’ de desilusão, porque falhou dois golos cantados , que a um leão esfomeado dariam muito jeito para sair da Madeira com três pontos no saco.

Surpresa – Jhon Cley foi um dos homens mais irrequietos no ataque maritimista e certamente Thierry Correia vai ter pesados com o brasileiro. O golo insular nasceu dos pés do avançado, que esteve bem perto de garantir os três pontos para o anfitrião, através de um remate que rasou o poste de Renan nos instantes finais.

Homem do apito – Tiago Martins não teve vida fácil na Madeira, mas nos lances capitais agiu corretamente. No golo do Marítimo não existe falta sobre Thierry Correia e no lance em que Mathieu leva o braço à bola não havia razão para grande penalidade, visto que o central ‘prevarica’ fora da grande área.

Nuno Manta Santos – Sete reforços no onze apresentado e um modelo de jogo que apresenta várias notas positivas. Uma dinâmica ofensiva que causou vários momentos de aflição, a um leão que andou aos papéis, sobretudo nos momentos finais.

Marcel Keizer O que mais assusta no treinador é o discurso conformista que tem no final de cada jogo. O Sporting apresenta ideias interessantes, apesar, de quase sempre, está a ser movido ao mesmo combustível, BF8, todavia há momentos de enorme apatia em jogo. E, sim, este leão claudica e muito no setor mais recuado. Neste domingo salvou-se Coates, num meio-campo onde Wendel e Bruno Fernandes estiveram em bom nível e pouco mais se viu de um felino que conta com um treinador que, parece, pouco ou nada importado com uma cifra de 11 jogos sem ganhar. E, nem sempre, a solução vai passar por levar as mãos à cara. Certo, Varandas?

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