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FC Porto-Monaco: Os melhores reforços estavam... em casa

Num jogo em que os dragões foram perdulários na hora de finalizar, os miúdos foram quem deram mais nas vistas. Romário Baró e Fábio Silva parecem aptos a lutar por um lugar na equipa azul e branca, que ainda precisa de várias afinações.

FC Porto-Monaco: Os melhores reforços estavam... em casa
Notícias ao Minuto

07:55 - 28/07/19 por Ruben Valente

Desporto Análise

O FC Porto não conseguiu presentear os seus adeptos e sócios com uma vitória no jogo deste sábado diante do Monaco, treinado por Leonardo Jardim. Os dragões foram derrotados por 0-1, com um golo de Gelson Martins aos 23 minutos da 1.ª parte.

Apesar do esforço e de se mostrar uma equipa combativa, o FC Porto não conseguiu impor da melhor maneira o seu futebol. Houve momentos positivos, mas faltam ainda limar várias arestas. Uma delas é o acerto na finalização.

Foram várias as oportunidades desperdiçadas pelos jogadores dos azuis e brancos. Romário Baró, Pepe, Zé Luís, Fábio Silva, Alex Telles, Otávio… Todos eles podiam ter marcado, mas não o conseguiram fazer. Muitas das chances de golo criadas nasceram das alas e de alguns cruzamentos bem tirados. O jogo interior do FC Porto precisa de ser trabalhado e aquilo que mais falhou nesta partida foi mesmo a ligação do meio-campo ao ataque.

Sérgio Oliveira, e na segunda parte Bruno Costa, não estiveram particularmente inspirados e isso notou-se. Nakajima entrou também ele no segundo tempo e procurou jogar recuado, mais colado ao centro do terreno e entre linhas, aquilo que se calhar faltava à formação de Sérgio Conceição. Contudo, o japonês apesar de ter muito futebol nos pés, ainda não demonstra um total entrosamento com a equipa.

A raça e a entrega do ano passado estão patentes no FC Porto, mas faltam ainda dinâmicas, o que é normal numa equipa que perdeu várias peças basilares de um ano para o outro. Quanto aos reforços, os melhores estavam mesmo dentro de portas.

Avaliação dos reforços

Marcano – Não comprometeu e mostrou-se igual a si mesmo. Parece ser dele um dos lugares no eixo da defesa portista.

Luís Diaz – Titular do lado esquerdo do ataque, o colombiano tentou vários toques em habilidade. Correram-lhe bem, mas é preciso mais para fazer esquecer Brahimi...

Romário Baró – Alinhou como extremo, mas foi aparecendo em terrenos mais interiores. Alguns pormenores técnicos de fino requinte foram animando os adeptos. O jovem de 19 anos teve o golo na cabeça, mas atirou ao lado. Parece ter argumentos para lutar por um lugar na equipa.

Zé Luís – Teve pouca bola, mas esforçou-se. No único lance com que chegou à baliza com perigo esteve perto do golo, após um cabeceamento a passe de Otávio.

Nakajima – Descobre espaços como ninguém. Nota-se que ainda está a tentar entrosar-se da melhor maneira na estratégia da equipa, mas assume-se como um dos melhores reforços desta temporada apesar dos poucos minutos somados hoje.

Fábio Silva – Entrou para os últimos 15 minutos e mexeu com o jogo. Vai para cima dos adversários sem medo, tem uma técnica acima da média e uma atitude fora do comum. Podia ter tido mais sorte, mas a trave negou-lhe o empate. É craque, um jogador à FC Porto e é preciso não esquecer… tem apenas 17 anos.

Saravia – Mostrou credenciais na altura em que foi chamado para subir à linha. Realizou um bom par de cruzamentos e na defesa esteve seguro, mas também não foi muito colocado à prova. Apagou-se quando foi colocado a lateral-esquerdo.

Tomás Esteves – A vontade de singrar notou-se até na bancada mais alta do Dragão . Ainda assim foram poucos minutos em campo para fazer uma avaliação mais completa.

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