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Julho: O 'negócio do século', uma Gália de Ouro e um leão a sarar feridas

Com o ano a entrar na sua reta final, o sétimo mês 'amanheceu' com o futuro de Cristiano Ronaldo em perspetiva, mas também com uma final do Mundial na Rússia e um Sporting que tentava levantar-se das cinzas depois uma 'agressão barbárica' ao coração do clube.

Julho: O 'negócio do século', uma Gália de Ouro e um leão a sarar feridas
Notícias ao Minuto

09:10 - 01/01/19 por Notícias Ao Minuto

Desporto Retrospectiva

Com meio ano de futebol e modalidades já disputados, julho começou aos olhos de todos os amantes de futebol como uma miragem de acontecimentos pouco prováveis.

Com o futebol deslocado para a Rússia, onde se disputava o Mundial de futebol, alguns dos maiores negócios do ano já estavam a ser cozinhados.

Porém, em Portugal, na realidade nacional, um assunto vibrava numa frequência mais elevada que qualquer outro: o Sporting, Bruno de Carvalho, Sousa Cintra e Jorge Jesus.

Depois dos incidentes em maio, foi apenas neste mês que a casa do leão começou a ficar arrumada, com questões financeiras e desportivas a serem resolvidas.

Viaje connosco por um dos mais quentes meses de 2018.

Cristiano Ronaldo: Depois de uma separação dolorosa, um casamento à vista

Depois de fazer grande parte da sua carreira no Real Madrid, tendo conquistado praticamente tudo o que havia para conquistar no mundo do futebol, Cristiano Ronaldo e o emblema merengue, muito por influência de Florentino Pérez, decidiram separar-se. 

Os primeiros dias do mês chegaram ainda com muita especulação sobre o destino futuro do craque luso, mas com a desconfiança, em Espanha, de que iria para Turim, isto após um Mundial em que o futuro do avançado dominou a atualidade noticiosa. Meio mês depois, fechado o Mundial, no dia 16 de julho o craque aterrou, finalmente, em Itália.

Nas primeiras imagens reveladas, o jogador português surgiu com o já seu habitual "eu estou aqui", fechando um negócio de mais de 100 milhões de euros e dando início a uma aventura desportiva em terras transalpinas.

Com ambição renovada, CR7 apresentou-se a uma (sua) Vechia conhecida, sendo que agora seria mais um elemento para tentar levar o clube às conquistas que tinha falhado nos anos anteriores: a da Champions.

Visivelmente satisfeito com o desfecho de todo um mês a atividade especulativa,  Ronaldo assentou base em Turim e começaram depois a surgir na imprensa mundial relatos de que o madeirense teria rejeitado o contrato do século: 100 milhões de euros por temporada.

Para a história ficam nove temporadas de blanco, muitos títulos, coletivos e individuais, conquistados, e uma vontade renovada de se provar uma lenda na modalidade-rei.

Depois da desilusão caseira, Deschamps veste França de Ouro

Julho de 2018 dificilmente será esquecido tão rapidamente pelos adeptos franceses. Depois de em 2016, em território nacional, terem visto Portugal roubar-lhes o que achavam já deles ser, em 2018, frente a uma Croácia que também ela prometia surpreender, a formação de Didier Deschamps voltou à ribalta.

Falhado o Euro, os franceses iniciaram a 6 de julho, frente ao Uruguai - carrasco de Portugal - uma jornada que só viria a terminar nove dias depois e que já tinha deixado a Argentina de Messi pelo caminho.

Frente à formação onde alinha Cavani e tantas outras estrelas, os franceses garantiram um 2-0 que os pôs no caminho da Bélgica. A formação de Eden Hazard, com a qual Griezmann, Mbappé e Pogba combinaram encontro nas semi-finais, foi osso duro de roer e apenas um tento solitário permitiu seguir caminho para a final com a Croácia.

Com Modric e os seus companheiros cara a cara contra uma França que sonhava com o Ouro final, a formação de Didier Deschamps vestiu a sua melhor capa. Com um 4-2 arrancado de forma impressionante, em Moscovo, no Estádio Lujniki, Les Bleus voltaram a erguer a mais desejada da Taças Mundias, escrevendo mais uma etapa de glória do seu já 'gordo' historial de conquistas.

Alvalade: O centro de todas as incertezas às portas de... um futuro diferente

Depois de cinco anos de muito combate com Bruno de Carvalho às rédeas do clube, o Sporting mergulhou num dos períodos mais complexos da sua história. Afastado Bruno de Carvalho da liderança leonina, com Sousa Cintra a regressar para servir de líder de transição, começaram a perfilar-se as candidaturas para a nova liderança verde e branca.

Com o antigo presidente, mas também quem com ele partilhou o 'banco', impedidos de se candidatarem a liderança do clube, dois nomes fortes - João Benedito e Frederico Varandas - começaram a desenhar-se como futuras soluções no que, à data, era um mar de possibilidades mais ou menos agregadoras.

Com um leão magoado, mas também partido em pequenos pedaços, a nova temporada foi um história complicada de começar a escrever. Patrício, por exemplo, já tinha sido oficializado no Wolverhampton, e dias depois viu William Carvalho, outro dos capitães, ser oficializado no Betis.

Às portas de uma nova temporada, com Peseiro no banco de suplentes desde o primeiro dia do mês, o futuro dos verde e brancos apresentava-se ainda como um poço de incerteza, sobretudo por questões relacionadas com a tesouraria do clube que viu sair a custo zero muitos dos seus principais ativos.

O que viria a seguir, definiria, contudo, muito desta história que continua com 'sarar' nos tribunais. 

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