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Obras de Diogo Contreiras vão ser leiloadas na próxima semana em Lisboa

Duas telas de Diogo de Contreiras vão à praça, na próxima semana, em Lisboa, com iguais valores de licitação, entre 80.000 e 120.000 euros, num leilão que conta com outras peças como pratas e mobiliário.

Obras de Diogo Contreiras vão ser leiloadas na próxima semana em Lisboa
Notícias ao Minuto

23:37 - 05/12/17 por Lusa

Cultura Arte

As duas telas de Diogo de Contreiras (1500-1565) são dois óleos sobre madeira, com as mesmas dimensões -- 135 por 90 centímetros --, uma representando o Pentecostes e, outra, S. Bento e S. Bernardo.

À praça, segunda e terça-feira da próxima semana, na área da pintura, vai também um óleo sobre tela de 120 por 185 centímetros, "Ponte de Lima", de Artur Loureiro (1853-1932), datado de 1906, com uma licitação entre os 30.000 e os 50.000 euros.

Outro destaque é um óleo sobre madeira de Columbano Bordalo Pinheiro (1857-1929), 'Pausa', assinado e datado de 1920, com as dimensões de 21 por 26 centímetros, e com uma licitação entre 20.000 e os 30.000 euros.

Nos lotes apresentados pela leiloeira Veritas há outros destaques, nomeadamente uma camilha para o Menino Jesus, indo-portuguesa, produzida em Goa, no século XVII, em madeira de teca revestida a veludo recoberto com placas de prata relevada e vazada, representando motivos vegetalistas e pássaros exóticos, e encastoadas com pedras coloridas. A camilha vai à praça com um intervalo previsto entre os 30.000 e os 50.000 euros.

Um dos lotes no 'top cinco' de licitação é o de um par de urnas com tampa, em porcelana, 'Companhia das Índias', do período Qianlong (1736-1795), com valor base entre os 30.000 e os 40.000 euros.

Com uma licitação entre os 28.000 e os 35.000 euros encontra-se um contador mongol do século XVII em madeira de sissó, com "profusa decoração em marfim representando motivos florais", segundo nota da leiloeira Veritas.

Outro contador em destaque é um indo-português, da costa indiana de Malabar, datado entre o século XVII e XVIII. Este contador, em madeira de teca, sissó, ébano, marfim e metal amarelo, vai à praça com um valor de base entre os 25.000 e 35.000 euros.

Um "importante rinoceronte", trabalho de Luiz Ferreira, datado entre as décadas de 1970 e 1980, é outro destaque do leilão. Esta escultura de "grandes dimensões, em prata relevada e cinzelada, representando rinoceronte em vulto perfeito, com cabeça articulada e oscilante, patas e cornos em marfim", vai praça com uma licitação entre os 15.000 e os 25.000 euros.

A leilão, vão outras peças deste artista plástico com valores de licitação mais baixos, nomeadamente um par de esculturas em madeira exótica entalhada e pintada, com aplicações em prata dourada e pedras-duras, representando dois cães de foo afrontados, com base entre 6.000 e os 9.000 euros.

O top dos dez lotes de valores de licitação mais elevados inclui ainda uma "rara terrina redonda com tampa", em porcelana, 'Companhia das Índias', do período Qianlong (1736-1795), policromada com armas de D. Gaspar de Saldanha e Albuquerque, irmão do 1.º conde da Ega, com uma base de licitação entre os 18.000 e os 25.000 euros, e ainda uma floreira em prata francesa, dos séculos XIX/XX, com "decoração cinzelada, relevada e vazada representando motivos geométricos, cartelas, frutos, mascarões e duas asas antropomórficas com bustos de senhora com toucado", assinada por Jules Piault, que vai à praça com valor de base entre os 15.000 e os 25.000 euros.

O lote da terrina inclui um 'plateau' em prata portuguesa da mesma época, com decoração semelhante, "assente sobre oito pés relevados e cinzelados e centro com florão relevado, verso em madeira", assinado Leitão & Irmão.

A fechar o top dos dez lotes de valores de licitação mais elevados um 'surtout-de-table' em bronze, de fabrico francês, datado de 1820, e atribuído a Pierre-Philipe Thomire, entre os 15.000 e os 25.000 euros, e uma tapeçaria de Aubusson, produção francesa do século XVIII, representando 'La partie de cache-cache', segundo Jean-Baptiste Oudry (1686-1755), com um base entre os 12.000 e os 15.000 euros.

Os lotes de valores mais baixos, que vão à praça, são um conjunto de caixas redondas de prata portuguesa, e uma salva de prata de três pés, 'Belle Époque', do ourives JJ Monteiro, ambos com uma base entre os 70 e os 100 euros.

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