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Rita Guerra celebra 30 anos de carreira "com muito público e sucesso"

A cantora Rita Guerra, está a celebrar 30 anos de carreira "com muito público e sucesso", e só se arrepende de "não ter tentado a internacionalização", mas afirmou à Lusa que ainda está "muito a tempo".

Rita Guerra celebra 30 anos de carreira "com muito público e sucesso"
Notícias ao Minuto

11:55 - 26/09/16 por Lusa

Cultura Celebração

Em declarações à Lusa, a cantora disse que os 30 anos de carreira passaram depressa, mas faz "um balanço positivo", pois "é de louvar no nosso mercado" a durabilidade da carreira.

"Tenho feito por estar sempre ativa, fazendo aquilo que mais gosto, houve algumas coisas que não correram tão bem, mas faz parte do percurso de aprendizagem", disse à Lusa a cantora que começou a cantar aos 16 anos, tendo "começado no circuito dos bares".

Apesar de alguns "tropeções", a cantora afirmou que tem feito "um caminho com muita luz e sempre com muito público e sucesso" e, entre outros projetos, "gostava de gravar com George Michael".

A cantora referiu que no atual panorama da música portuguesa "é um caso raro" carreiras tão longas e com sucessos trauteados pelo público.

"Tenho pena que assim seja, pois temos muito bons valores, mas hoje em dia a indústria [discográfica] está muito virada para os sucessos imediatos, para o que está na moda, e investem pouco nas carreiras, estão aliás, praticamente ausentes", afirmou.

"Hoje é galopante como se atinge o sucesso, mas depois... São sucessos da atualidade, com pouca durabilidade, mas que servem o mercado que é o da atualidade e não almejo grandes carreiras para estes sucessos imediatos", acrescentou a cantora.

Para a cantora, "uma carreira faz-se degrau a degrau, e com anos de experiência. Eu comecei aos 16 [anos], tenho 49 anos, portanto na realidade são quase 33 anos de carreira e sempre na batalha", rematou.

Referindo-se ao seu sucesso, Rita Guerra afirmou que nos próximos concertos "vai ser inevitável" cantar alguns temas que "o público vai querer ouvir e os fãs já pediram através da Internet", na sua página oficial e no perfil na rede social "facebook".

A cantora afirmou que "Internet tem aspetos positivos e negativos, mas permite, que de repente pode estar em direto para o mundo inteiro", nomeadamente a partir da sua página oficial.

Esta exposição que "pode tornar as pessoas mais desgastáveis", permite todavia "agradar a mais gente". "Há pessoas noutros países que não conheciam o meu trabalho, e que graças a estes meios o conhecem e manifestam o seu interesse em ir lá cantar".

"Há uma ligação muito maior ao mundo inteiro, mas de facto pode haver uma exposição desgastante do artista, apesar de eu pensar que essa exposição começa por ele próprio", disse.

Questionada sobre uma carreira internacional, que a imprensa especializada lhe chegou a vaticinar, a intérprete de "Secretamente" afirmou que "não aconteceu" por opção própria e "condicionalismos" que não lhe foram impostos, mas a fizeram não optar pela internacionalização.

"Sou muito ligada à minha casa, aos meus amigos, e à minha família. Na realidade fui convidada em ir lá para fora, o Michael Bolton [com quem gravou "How am I supposed to live without you"] falou-me em ir para os Estados Unidos, mas fico sempre com aquela sensação que se calhar Ritas Guerra há lá muitas", disse, mas acrescentou: "hoje arrependo-me um bocado".

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