Escritora franco-belga Françoise Mallet-Joris morreu aos 86 anos
A escritora franco-belga Françoise Mallet-Joris, autora do ousado 'Le rempart des Béguines' (1951), morreu aos 86 anos, anunciou hoje à agência France Presse o romancista e jornalista Pierre Assouline, que lhe sucedeu na Academia Goncourt.
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Cultura Academia
A romancista, que recebeu o Prémio Fémina por 'O império celeste' em 1958, era membro da Academia Real da Língua e da Literatura francesas da Bélgica desde 1993.
Admiradora de Colette, Françoise Mallet-Joris escreveu histórias autobiográficas como 'Lettre à moi-même', 'La maison de papier', sobre os seus problemas familiares e domésticos e um dos seus grandes sucessos, ou 'La double confidence', acerca da sua mãe.
Eleita em 1971 para a Academia Goncourt, que atribui anualmente o célebre prémio literário com o mesmo nome, foi membro até 2011.
"Françoise tinha realmente uma sensibilidade que contou para influenciar as escolhas dos académicos (Goncourt), incentivá-los a lerem livros em relação aos quais não teriam ido espontaneamente", recordou Pierre Assouline.
Casada três vezes, teve quatro filhos e agitou o meio literário ao apaixonar-se pela canção de variedades e o 'show business', tendo escrito textos como 'La Parisienne' (1976) para a cantora Marie-Paule Belle, com a qual viveu durante bastante tempo.
Feminista, Françoise Mallet-Joris "teve grande audiência entre as mulheres, mas não só", adiantou Assouline, referindo: "Não foi uma romancista para mulheres, contrariamente ao que se poderia dizer devido aos seus compromissos feministas".
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