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"Estátua Heterodoxa" de Leonel Moura homenageia Eduardo Lourenço

A "Estátua Heterodoxa", do artista Leonel Moura, um retrato tridimensional do ensaísta Eduardo Lourenço, vai ser apresentada no dia 07 de junho, em Lisboa, anunciou hoje o Centro Nacional de Cultura (CNC).

"Estátua Heterodoxa" de Leonel Moura homenageia Eduardo Lourenço
Notícias ao Minuto

23:35 - 24/05/16 por Lusa

Cultura Artistas

Com cerca de dois metros de altura, a "Estátua Heterodoxa" é composta por cem peças realizadas em impressão 3D, segundo a mesma fonte, e "a original técnica criativa e o intenso colorido da escultura representam o brilhantismo e a permanente inovação do pensamento de Eduardo Lourenço", esclarece o CNC.

A obra é apresentada no dia 07 de junho, às 18:30, na galeria Fernando Pessoa, no CNC, ao Chiado, em Lisboa, e, na ocasião, realiza-se também o lançamento de "Altamira", edição robótica do Centro Português de Serigrafia.

A instituição realça que o artista Leonel Moura se "tem destacado pela aplicação na arte das novas tecnologias, da robótica e da inteligência artificial".

Eduardo Lourenço completa 93 anos próximo dia 29. Em janeiro último, recebeu o Prémio Vasco Graça Moura-Cidadania Cultural.

Na ocasião, o júri, ao qual presidiu Guilherme d'Oliveira Martins, administrador da Fundação Calouste Gulbenkian, ex-presidente do CNC, afirmou que Eduardo Lourenço é "uma personalidade multifacetada que se singulariza pela coerência entre um pensamento independente e aberto e uma permanente atenção à sociedade portuguesa, à sua cultura, numa perspetiva universalista, avultando a reflexão sobre uma Europa aberta ao mundo e nunca fechada numa qualquer fortaleza encerrada no egoísmo e no preconceito".

"Em tempos de incerteza, trata-se de uma voz de esperança, que apela ao diálogo e à paz, com salvaguarda da liberdade de consciência e do sentido crítico. A sua heterodoxia mantém-se viva e atual em nome do compromisso cívico com a liberdade e a responsabilidade solidária", destacou o júri em ata.

Leonel Moura, de 67 anos, desde os anos 1990, depois de ter explorado a fotografia, dedicou-se à bioarte - arte inspirada na ciência e na biologia -- e tornou-se conhecido pelos seus robôs pintores e o Robotarium, em Lisboa, na rua Rodrigues de Faria, a Alcântara. O artista criou um zoológico para robôs, que é o primeiro deste tipo no mundo.

Uma das suas criações, o RAP ("Robotic Action Painter") de 2006, é um robot que faz desenhos baseados em "emergência" e "estigmergia".

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