Três navios indianos participam nesta patrulha de dois dias que começou no domingo à tarde, sendo que o exercício consiste numa operação de reabastecimento no mar.
A patrulha coincide com uma viagem do presidente filipino, Ferdinand Marcos Jr, à Índia que se iniciou hoje.
Marcos tem encontros previstos com o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, mas e a assinatura de acordos nas áreas cultural e tecnológica, de acordo com o Ministério das Relações Exteriores das Filipinas.
Antes de partir para a Índia, Marcos saudou em declarações aos jornalistas a "determinação" da Índia e das Filipinas "em fazer respeitar o direito marítimo internacional".
As Filipinas reforçaram a cooperação em matéria de defesa com os seus aliados, incluindo os Estados Unidos, na sequência de vários confrontos no Mar da China Meridional com navios da guarda costeira chinesa.
Pequim reivindica quase todas as ilhotas e recifes do Mar da China Meridional, contestando, em particular, as conclusões de um tribunal arbitral internacional, segundo as quais as suas reivindicações não têm base jurídica.
Em 2022, as Filipinas compraram à Índia mísseis de cruzeiro supersónicos BrahMos, com a capacidade de atingir uma velocidade de 3.450 quilómetros por hora.
A Índia e a China, os dois países mais populosos do mundo, estão envolvidas numa luta por influência no sul da Ásia, e a fronteira comum de 3.500 quilómetros é fonte constante de tensões.
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