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Artista Nina Franco aborda feminicídio na exposição 'Sobre(viver)'

A artista e ativista brasileira Nina Franco vai inaugurar no sábado, em Vila Franca de Xira, uma exposição com 16 obras inéditas que pretendem promover a reflexão sobre a violência contra a mulher e o feminicídio.

Artista Nina Franco aborda feminicídio na exposição 'Sobre(viver)'
Notícias ao Minuto

18:33 - 17/10/19 por Lusa

Cultura Nina Franco

'Sobre(viver)' é o título desta exposição que marca a primeira mostra de Nina Franco em Portugal, e que tem inauguração prevista para as 19h00 de sábado, na Galeria Paulo Nunes - Arte Contemporânea, cotando com o apoio da Embaixada do Brasil em Portugal.

A artista e ativista brasileira vem do Reino Unido, onde está sediada, e apresenta obras criadas ao longo deste ano para esta exposição, à exceção do projeto 'Clandestinas', que também foi apresentado em março último na Hybrid Art Fair de Madrid.

Esta última é uma performance e instalação, composta por fotografias, fio de lã e cabides, constituindo uma homenagem a todas as mulheres que morreram em consequência de práticas de aborto inseguras.

Os cabides simbolizam a morte, uma vez que são um dos objetos utilizados nos processos de aborto ilegal, na descrição da galeria.

O recente renovado debate sobre este tema no Brasil foi a inspiração de Nina Franco para o trabalho, acrescenta, com base na "pressão da sociedade civil, das igrejas, do congresso ultraconservador que impede avanços reais".

Ao mesmo tempo, o número de mulheres vítimas mortais de práticas de aborto clandestino continua a aumentar no país, segundo o texto divulgado sobre a exposição.

O feminicídio é outro dos temas que a artista aborda nestes trabalhos, e que visa promover a reflexão num contexto socioeconómico e cultural mais alargado.

Em Portugal, só este ano, 24 mulheres foram mortas em contexto de violência doméstica.

Nina Franco é uma artista visual e ativista nascida no Rio de Janeiro, e que vive e trabalha atualmente em Londres.

No seu trabalho usa fotografias, textos e objetos, experimentando habitualmente materiais e suportes para contar histórias.

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