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Mais óperas encenadas e mais artistas nacionais na nova temporada do TNSC

Mais encenações de óperas, uma maior participação de artistas portugueses e programação para famílias são alguns dos destaques da próxima temporada lírica e sinfónica do Teatro Nacional de São Carlos (TNSC), em Lisboa, hoje anunciada.

Mais óperas encenadas e mais artistas nacionais na nova temporada do TNSC
Notícias ao Minuto

23:30 - 25/07/19 por Lusa

Cultura São Carlos

A temporada do teatro nacional de 2019/2020 foi estruturada pelo diretor artístico, o britânico Patrick Dickie, que termina funções em agosto, e apresentará sete óperas, duas das quais em nova produção, e uma programação sinfónica que passará pela obra de Mahler, de Joly Braga Santos, de Eurico Carrapatoso e, em estreia mundial, de Ana Seara.

A temporada lírica terá início em 10 de outubro com a ópera italiana "La forza del destino", de Verdi, idealizada num "ambiente bélico" com encenação de David Pountney, direção musical de Antonio Pirolli, com o Coro do TNSC e a Orquestra Sinfónica Portuguesa.

As personagens Donna Leonora e Don Alvaro serão interpretadas por Julianna di Giacomo e Kristian Benedikt, mas haverá uma récita inédita - "nunca antes aconteceu", anunciaram - em 12 de outubro em que o par é português, com a soprano Cristiana Oliveira e o tenor Paulo Ferreira.

Destaque ainda para a versão de concerto da ópera "Orfeu e Euridice", de Gluck, em 06 de novembro, com elenco totalmente português e apresentada no âmbito das comemorações do centenário do nascimento da escritora Sophia de Mello Breyner Andresen. Em janeiro, está prevista a encenação de "Maria Stuarda", de Donizetti, numa produção do Teatro de Ópera de Roma.

Na temporada lírica, em abril de 2020 acontecerá uma nova produção do TNSC, "Trilogia das barcas", do compositor português Joly Braga Santos a partir dos autos das barcas de Gil Vicente, com direção de Joana Carneiro e encenação de Luca Aprea.

Alguma da produção lírica será apresentada também no Coliseu do Porto, no âmbito de uma estratégia de descentralização da programação do TNSC e da Companhia Nacional de Bailado, estruturas tuteladas pelo Organismo de Produção Artística (Opart).

A temporada da Orquestra Sinfónica Portuguesa, dirigida pela maestrina titular, Joana Carneiro, arrancará em 22 de setembro no Centro Cultural de Belém, em Lisboa, com obras de Beethoven e Strauss e "Concerto para violino, opus 14", do norte-americano Samuel Barber.

Joana Carneiro quis enfocar a programação sinfónica em Gustav Mahler, de quem será interpretada "A Canção da Terra" - numa apresentação em diálogo com uma obra de Emmanuel Nunes - e ainda as sinfonias n.º4 e n.º9.

Em fevereiro, "a produção musical portuguesa contemporânea é privilegiada" num concerto dirigido por Pedro Neves, lê-se na programação hoje anunciada, com interpretação de peças de Pedro Moreira, Eurico Carrapatoso e, em estreia mundial, "Sinfonia (des)concertante", da compositora Ana Seara.

Em abril, a Orquestra Sinfónica Portuguesa estará no CCB para integrar o festival Dias da Música dedicado a Beethoven.

O 'foyer' do TNSC será destinado a uma programação durante as manhãs, pensada para famílias e para públicos a partir dos 6 anos, contando, por exemplo, com "Uma história da trompa", de Laurent Rossi, a "Flauta mágica vista da Lua", de Mário João Alves, e "Trinta e seis histórias para entreter os filhos de um artista", de Francisco de Lacerda.

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