O Boreal, promovido pelo Teatro de Vila Real, é um festival de inverno que vai na quarta edição e quer constituir-se como "ponto de encontro de músicos emergentes ou projetos paralelos de nomes já consagrados".

Os artistas vão espalhar-se pelos pequeno e grande auditórios e pelo café-concerto, enquanto a música se vai mover à volta da eletrónica, rap e do 'indie' pop/rock.

Este festival, segundo a organização, "quebra a sazonalidade deste género de eventos, tirando partido das infraestruturas e da arquitetura do teatro".

O programa do primeiro dia incide sobre a música eletrónica, o rap e o hip hop. Nessa noite atuam, nos dois auditórios, Electric Man, Meera, Ângela Polícia e Allen Halloween.

Na tarde do segundo dia o festival muda-se para o café-concerto ao som das melodias de Left e de Turquoise.

Na noite do segundo dia atuam Galo Cant'Às Duas, a que se seguem as Anarchicks, o veterano Flak com o seu projeto em nome próprio e, a encerrar, os reinventados Glockenwise, que apresentam um álbum novo.

Electric Man é o projeto a solo de Tito Pires que, depois do álbum de estreia homónimo, apresenta agora o mais recente trabalho "Electric Domestique".

Meera é um trio português de música eletrónica constituído por Jonny Abbey (músico e produtor, ex-Mirror People), Cecília (vocalista e baterista) e Goldmatique (produtor).

Allen Hallowen lançou três álbuns numa década e é um nome de referência para o público nacional de hip hop, enquanto o rapper Ângela Polícia (Fernando Manuel da Ângela Polícia Fernandes) é um músico artisticamente versátil que se estreou a solo em 2017.

Com formação e experiência profissional em música e teatro, André Júlio Teixeira, músico multi-instrumentista, apresenta o seu mais recente projeto a solo De Turquoise e Left Left (antes Antony Left) assume-se como artista a solo e produtor e junta às sonoridades indie/folk novas texturas de eletrónica e pop.

O duo originário de Viseu Galo Cant'Às Duas apresenta o novo trabalho "Cabo da Boa Esperança", Anarchicks junta Rita Sedas, Synthetique, d'Armada Moreira e Catari a "disparar música em todas as direções" e Flak Flak, pseudónimo do músico e produtor João Pires de Campos apresenta o álbum novo "Cidade Fantástica".

Nuno Rodrigues, Rafael Ferreira e Rui Fiúsa tinham 16 anos quando começaram os Glockenwise que lançaram o quarto álbum "Plástico".

O festival tem bilhetes a cinco euros (um dia) e sete euros (dois dias), enquanto as atuações no café-concerto são de entrada gratuita.