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Atenção aos 'likes' que faz no Face. Podem custar-lhe o emprego

Qual é o mal de estar a fazer 'scroll down' ao acaso no Facebook e colocar 'gosto' naquela publicação sobre fundamentalismo, sobre política ou sobre a Kim Kardashian? Nenhum, certo? Errado. Pelo menos de acordo com um estudo, citado esta terça-feira pelo The New York Times, que conclui que o seu histórico na rede social pode um dia determinar se um empregador o contrata ou não.

Atenção aos 'likes' que faz no Face. Podem custar-lhe o emprego
Notícias ao Minuto

18:11 - 21/01/15 por Notícias Ao Minuto

Tech Programa

Um programa de computador que faz um levantamento do seu histórico de 'gostos' no Facebook pode dizer a um futuro empregador quem você é, o que gosta, o que detesta e como se vai comportar no futuro.

Atenção: não se trata de uma sondagem feita a uns quantos departamentos de Recursos Humanos, trata-se de um programa que, tendo acesso à sua conta de Facebook, consegue determinar a sua personalidade com uma precisão reveladora apenas com base naquilo que você 'gosta'.

Wu Youyou, Michal Kosinski e David Stillwell são os autores deste estudo e criaram um modelo de computador que consegue determinar a personalidade de um utilizador com base nos 'likes' que faz. Para testar a precisão do programa, compararam os resultados com as perceções dos mesmos sujeitos sobre a própria personalidade.

Resultado: se costuma fazer muitos 'likes', um computador consegue determinar a sua personalidade melhor do que um amigo seu, em alguns casos melhor do que o seu próprio parceiro.

Ou seja, quem conseguir ver o seu perfil, pode um dia decidir apurar os seus traços de personalidade e fazer determinações sobre a sua performance futura num determinado trabalho ou até o seu valor profissional.

O que você 'gosta' pode até determinar o seu consumo futuro de álcool

Mas não para por aqui. Os pesquisadores foram mais longe e utilizaram a informação reunida pelo programa para prever 13 indicadores de comportamentos futuros ligados à personalidade, incluindo saúde, inclinações políticas ou satisfação para com a vida.

A comparação destes resultados com a realidade revelou que só a satisfação para com a vida é difícil de prever. De resto, pelo menos quatros dos indicadores foram melhor previstos pelo programa do que pelos próprios utilizadores testados: uso de Facebook, número de amigos no Facebook, consumo de álcool, tabaco e drogas e área de estudo.

A publicação faz referência à ambiguidade ética da democratização de um programa deste género, intimamente ligada à invasão da privacidade online. Afinal de contas, a questão impera: devemos ter medo daquilo que fazemos na internet? Por outro lado, esta possibilidade também permitirá conhecer melhor com quem lidamos, com base em indicadores que são dados de forma espontânea e sem segundas intenções.

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