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As alternativas de Seguro contra cortes e pela economia

O secretário-geral do PS, António José Seguro, insistiu esta segunda-feira que os socialistas são “uma alternativa” que recusa mais austeridade e cortes, apostando em cinco medidas que estabilizem a economia portuguesa e que permitam ao País seguir um caminho diferente, que “recolhe um grande consenso nacional” e que “foi adoptado com sucesso em vários países”.

As alternativas de Seguro contra cortes e pela economia
Notícias ao Minuto

19:49 - 08/04/13 por Ana Lemos com Lusa

Política PS

Numa declaração com cerca de 12 minutos na sede do PS, sem direito a perguntas dos jornalistas, o líder do PS, António José Seguro, recordou as cinco medidas que defende para o futuro de Portugal. São elas: “A necessidade da renegociação da dívida e dos juros” que Portugal tem com os credores externos, "com metas e prazos credíveis para a redução do défice e pagamento da dívida”; “preservar o emprego e criar novas oportunidades de trabalho”; “estabilizar a economia” através do financiamento das Pequenas e Médias Empresas (PME); “reduzir o IVA da restauração e aumentar o salário mínimo e as pensões mais baixas, de modo a fazer face a muitos problemas sociais e a estimular a procurar interna”; e “apresentar um programa de apoio aos desempregados (…) mobilizando recursos comunitários para os qualificar e dar uma garantia de rendimento”.

Nesta senda, o secretário-geral dos socialistas afastou o repto do primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, e dos partidos da coligação PSD/CDS no sentido de que os socialistas se comprometam agora com um corte de despesa que compense o valor das normas do Orçamento do Estado para 2013 chumbadas pelo Tribunal Constitucional (TC).

"Não se curam as consequências da austeridade com mais austeridade. Quero deixar bem claro aos portugueses que não aceitaremos que o País prossiga neste caminho de empobrecimento e de destruição do Estado social", salientou Seguro no Largo do Rato, defendendo que “o caminho "passa por parar com a austeridade". O que não significa "passar para a indisciplina, porque o PS defende o rigor e a disciplina orçamental", afirmou o líder do PS, dando como exemplo o facto de os socialistas, na Assembleia da República, terem votado a favor do Tratado Orçamental da União Europeia.

Assim sendo, Seguro reiterou que "o PS tem uma alternativa assente em dois pilares fundamentais: renegociar as condições do nosso ajustamento e a criação de uma agenda para o emprego e para a recuperação da nossa economia".

Seguro referiu também que o “País precisa de fomentar de modo consistente as exportações, de captar investimento estrangeiro”, e de “definir um programa de substituição de importações por aumento da produção nacional, principalmente no sector agro-alimentar”.

Na opinião do líder 'rosa' há dois caminhos: o “do Governo, com os resultados que os portugueses conhecem, com mais pobreza, mais dívida, mais desemprego” ou “propostas credíveis [defendidas pelo PS] que recolhem um grande consenso nacional (…) e que já foram adoptadas com sucesso em vários países”.

“Há uma alternativa e tudo farei para que essa alternativa seja adoptada em Portugal”, conclui António José Seguro, esta tarde, na sede do PS.

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