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Comportamento de Cavaco foi "uma absoluta irresponsabilidade"

Líder do Bloco não exclui "supresas" assim que António Costa assumir o poder.

Comportamento de Cavaco foi "uma absoluta irresponsabilidade"
Notícias ao Minuto

18:03 - 25/11/15 por Notícias Ao Minuto

Política Catarina Martins

António Costa será amanhã oficialmente indigitado como o novo primeiro-ministro. Caberá ao socialista liderar o país sob um acordo com as Esquerdas, e que Catarina Martins, do Bloco, espera que surta efeitos imediatos a curto prazo.

“Este acordo permite que os pensionistas saibam que as suas pensões não vão ser cortadas e que, pelo contrário vão até descongelar”, disse a líder do Bloco, em entrevista à rádio TSF, acrescentando que o documento de entendimento (com o PS) prevê também, a curto prazo, “a reposição do complemento solidário para idosos”, tal como o início “imediato do aumento do salário mínimo nacional”, que “tem de ser uma prioridade”.

Se a vontade do Bloco em apoiar os socialistas se vai ou não manter, Catarina Martins responde que “temos de estar preparados para surpresas desagradáveis”, justificando que se sabe “pouco sobre as contas do país”. No entanto, essas surpresas “não podem ser resolvidas com cortes diretos nos salários e pensões nem aumento de impostos” sobre os mesmos, frisou.

Ainda assim, a coordenadora do Bloco deixa uma garantia: "Quando fizemos o acordo, tivemos o cuidado em saber quais são as balizas para nos irmos entendendo sobre surpresas que podem vir a acontecer. Por um lado, o que já está acordado já não volta atrás. Os pontos que estão no acordo de parar as privatizações, já não voltam atrás, tal como a reposição dos salários e o descongelamento das pensões".

Houve ainda tempo e espaço para analisar, na antena da TSF, o comportamento de Cavaco Silva e a respetiva demora na indigitação de Costa, algo que Catarina Martins diz ser “uma absoluta irresponsabilidade”.

“Na altura das eleições, dissemos que o Presidente se estava a comportar como um presidente de fação, e até ao último minuto parece querer continuar a ter este comportamento. O Presidente da República está mais preocupado em proteger o espaço do PSD do que fazer aquilo que lhe compete”, rematou.

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