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"Talvez" PàF tivesse maioria absoluta com humorista "preso numa cave"

Miguel Poiares Maduro marcou presença, esta noite, no 'Isso é tudo muito bonito mas...'

"Talvez" PàF tivesse maioria absoluta com humorista "preso numa cave"
Notícias ao Minuto

22:07 - 06/10/15 por Notícias Ao Minuto

Política Poiares Maduro

Numa altura em que já anunciou que não irá integrar o próximo Governo, Poiares Maduro foi entrevistado esta terça-feira no programa 'Isso é tudo muito bonito mas...', da TVI 24.

Questionado sobre se esta é uma “decisão irrevogável”, lembrando a crise política provocada por Paulo Portas em 2013, Poiares Maduro disse a Ricardo Araújo Pereira que “é só mesmo uma decisão. E por isso é provável que eu a mantenha”, brincou. “Se as razões mudam, o que é inteligente é mudar a decisão”, afirmou ainda, em defesa do líder do CDS. Ainda assim, apesar de Paulo Portas o ter feito, este não será o seu caso, garantiu.

Ricardo Araújo Pereira perguntou ainda ao ministro Adjunto sobre as eleições. Após “tantos sacrifícios”, a coligação PàF venceu. Se tivessem fechado os portugueses numa cave teriam chegado à maioria absoluta, questionou o humorista.

“Talvez bastasse fechar o Ricardo [Araújo Pereira] numa cave e teríamos chegado à maioria absoluta”, respondeu Poiares Maduro, acrescentando de seguida que “os portugueses perceberam que tinham de ser feitos sacrifícios, a dúvida era se esses sacrifícios tinham sentido”. A “recuperação económica” foi sinal de que “a austeridade tinha um fim”, defendeu ainda.

Sobre a possibilidade de haver novos impostos, Poiares Maduro defendeu que tal ideia se deve ao humorista ser “esquerdista”. Ainda assim, poderia haver um “imposto aos humoristas” para “distribuir felicidade” por outras pessoas.

“Tirando o ministro, que dava aulas em Itália, que outros emigrantes o Governo ajudou?”, perguntou a dada altura Ricardo Araújo Pereira. Poiares Maduro 'retaliou' dizendo que ia emigrar de novo “por causa dos humoristas”.

Mais para o fim, o apresentado perguntou ainda a Poiares Maduro se teve de mentir para ocupar lugar de Miguel Relvas? “Acho que não tenho muito jeito para mentir, mas não é por isso que vou deixar a política”, brincou, prosseguindo a sua resposta, que haveria de concluir lembrando uma 'máxima da política': não se deve mentir, mas pode ser importante saber fugir a certas perguntas.

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