"Não podemos dizer que teríamos feito tudo da mesma maneira"
O primeiro-ministro discursou, esta quarta-feira, na cerimónia de apresentação dos candidatos a deputados pelo círculo de Lisboa.
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Política Passos Coelho
Depois de Paulo Portas foi a vez de Pedro Passos Coelho falar aos candidatos a deputados e para o país.
“Olhando para trás não podemos dizer que teríamos feito tudo da mesma maneira”, admitiu o primeiro-ministro, acrescentando que “ninguém pode estar certo de fazer tudo da mesma maneira”.
Assim, Passos afirmou que a coligação PSD/CDS procurou “sempre salvaguardar os objetivos a atingir” que para muitos significava o fim do programa de assistência financeira, mas para a “maioria de nós significava colocar os portugueses a salvo de situações imprevistas, de um amanhã incerto, de lhes poder oferecer uma garantia maior de que poderiam corrigir para o futuro um horizonte de esperança que foi posto em causa quando o Estado praticamente faliu em 2011”.
O primeiro-ministro sublinhou que o “país precisa de ser mais justo, mais confiante e mais próspero”, lembrando que “os países que são mais prósperos são os que não perderam o melhor do seu tempo a negociar governos a cada dois anos”.
E por falar em eleições, o chefe do Executivo deixou um aviso: “As eleições não estão ganhas”. “Não estamos convencidos de que vamos ganhar. Temos que nos aplicar muito para explicar aos portugueses o que fizemos e o que queremos fazer para o futuro”, vincou, referindo que a coligação não se preocupou em fazer ações de “demagogia e populismo” apesar de estarmos em ano de eleições.
“Ainda este ano, em ano de legislativas, não comprometemos o futuro com demagogia ou populismo. O nosso défice continua a baixar e também a despesa do Estado. E este é ano de eleições. Procurem outra data no Portugal democrático em que, em ano de eleições, os governos baixassem a despesa a pensar no futuro dos portugueses”, desafiou.
A concluir, Passos afirmou que a coligação vai aguardar com “serenidade” o juízo dos portugueses no dia 4 de outubro. “A minha convicção é que esse juízo será feito a pensar no futuro”, rematou.
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