"Coligação dá mais garantias. Outras propostas representam mais riscos"
Quem o garante é o vice-primeiro-ministro.
© Global Imagens
Política Paulo Portas
Paulo Portas discursou, esta quarta-feira em Lisboa, durante a apresentação dos candidatos da coligação pelo círculo da capital.
O número dois do Governo frisou que “mais vale ir medindo os resultados do que ir contabilizando promessas” e garantiu que “só esta coligação garante que Portugal não voltará a tropeçar na falta de credibilidade e financiamento, não andará para trás nas reformas”.
“Só esta coligação garante que Portugal terá nos próximos quatro anos a estabilidade que gera confiança, a confiança que gera investimento e o investimento que gera emprego”, destacou.
No seu discurso, Paulo Portas apelou, por isso, ao voto não só dos indecisos, mas também da classe média.
“Vale a pena pedir aos portugueses que reflitam connosco. O nosso país esteve nos cuidados intensivos. Deixaram-nos num coma financeiro que trouxe consigo a anemia económica e as feridas sociais. Não criámos o problema, mas fomos parte da solução com o esforço e moderação notáveis dos portugueses”, indicou.
Assim, Paulo Portas questiona: “se temos estes indicadores de confiança capazes de gerar emprego, para quê criar dúvidas sobre Portugal, sobre a estabilidade política e sobre as reformas estruturais?”
“Conseguimos superar a etapa mais difícil, tivemos alta, começámos a caminha pelo nosso pé. Vamos agora pôr uma pedra no nosso caminho e tropeçar outra vez? Não é isso que é do interesse de Portugal”, vincou, lembrando que “se não houver um governo estável perde-se a confiança e se se perder a confiança o investimento é adiado ou passa para outros países. Se o investimento for adiado ou desparecer, a criação de emprego que está a começar a dar sinais, retrocede ou estagna”.
Em jeito de conclusão, Paulo Portas fez uma pergunta.
“A questão está em saber quem pode garantir aos portugueses que Portugal não volta a ter uma intervenção externa!”
E deu a resposta.
“Creio que a coligação oferece mais garantias. As outras propostas representam mais riscos”, rematou.
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