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"Portugueses têm a felicidade de poder escolher dois caminhos"

António Costa responde à ministra das Finanças e garante uma mudança aos portugueses.

"Portugueses têm a felicidade de poder escolher dois caminhos"
Notícias ao Minuto

19:43 - 27/05/15 por Notícias Ao Minuto com Lusa

Política António Costa

Em declarações à imprensa, depois de ter estado reunido com o dirigente social-democrata germânico e ministro dos Negócios Estrangeiros da Alemanha, Frank-Walter Steinmeier, nos jardins do Goethe Institut, em Lisboa, o líder socialista António Costa frisou que a “ministra das Finanças confunde aquilo a que chama a sustentabilidade da Segurança Social com a sustentabilidade das famílias portuguesas”.

O secretário-geral do Partido Socialista acusou o atual Governo de sobrecarregar as famílias portuguesas “com a manutenção da sobretaxa do IRS e propondo agora, para os pensionistas, um novo corte de 600 milhões de euros”.

Neste sentido, explicou, a solução da ministra Maria Luís Albuquerque é “sacrificar ainda mais as famílias portuguesas e os rendimentos das famílias”.

“Já dissemos categoricamente que não cortamos as pensões atuais e que garantiremos o reforço da capacidade de financiamento da Segurança Social”, reiterou o líder socialista, destacando que “os portugueses têm a felicidade de poder escolher dois caminhos alternativos bastante claros”.

O secretário-geral do PS insistiu ainda que, em relação ao atual Governo e à maioria PSD/CDS, não haverá a mínima hipótese de compromisso, conciliação, convergência ou "qualquer outro sinónimo" existente num dicionário de língua portuguesa.

Confrontado pelos jornalistas com o repto da ministra de Estado e das Finanças, Maria Luís Albuquerque, para que haja um compromisso entre PS e Governo para a sustentabilidade da Segurança Social, António Costa respondeu: "Quantas vezes ao dia temos de dizer que não faremos nenhum consenso com o atual Governo e com as suas políticas. E não vale a pena insistirem nessa pergunta, porque nos perguntam isso três vezes ao dia e nós respondemos a sempre mesma coisa: Não haverá qualquer tipo de compromisso, convergência ou conciliação, qualquer sinónimo que seja encontrável no dicionário da língua portuguesa para nós compartilharmos a continuidade da política da coligação de direita", afirmou.

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