"Partidos não deveriam apoiar ninguém nas presidenciais"
Eduardo Catroga comentou a posição dos partidos numa altura em que se aproximam as eleições presidenciais e aproveitou para dar um conselho: "Deveria haver um acordo pré-eleitoral entre o PS e o PSD".
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Política Catroga
O antigo ministro das Finanças defende um acordo pré-eleitoral entre o PS e o PSD, explicando que as presidenciais são “demasiado partidarizadas”.
“Os partidos não deveriam apoiar ninguém, nomeadamente na primeira volta das presidenciais”, afirma Eduardo Catroga, sustentando que qualquer decisão sobre tal é "prematura", ainda para mais num momento em que as legislativas estão aí à porta e o país anda distraído “com minudências, para não lhe chamar outra coisa”.
Sobre o Programa de Estabilidade apresentado na semana passada pelo Governo, o antigo ministro acredita que a decisão do Executivo de Passos foi a mais acertada e que o PS, se for Governo, não vai ter outra alternativa. “A realidade é o que é, e a realidade económica e financeira impõe-se a qualquer Governo”, disse nesta entrevista à rádio TSF.
“O Tribunal Constitucional tem as suas interpretações jurídicas, que há que respeitar, mas a realidade vai-se impor. Portanto, existem também os compromissos portugueses no quadro da União Europeia, existem os compromissos portugueses face aos credores, e portanto eu também não vejo a posição do Tribunal Constitucional como rígida, e vai com certeza ter a flexibilidade necessária, na medida em que está em causa o problema da economia portuguesa, que são valores mais altos do que qualquer interpretação jurídica”, prevê Catroga.
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