Só um "governo irresponsável" é que apoiaria Grécia
O vice-presidente do Partido Popular Europeu acusa o governo grego de ser radical e de ainda não ter revelado quais são as suas “verdadeiras intenções”.
© Global Imagens
Política Paulo Rangel
Na sua coluna de opinião no jornal Público, Paulo Rangel aplaudiu a forma como Portugal tem lidado com a questão helénica.
“Creio que, no plano estritamente substantivo, a resposta das instituições, dos Estados-membros e de Portugal, para preservar aqueles equilíbrios e um módico de coesão, não podia nem devia ser outra”, começa por escrever o social-democrata.
O vice-presidente do Partido Popular Europeu diz ainda que apesar de muitos entenderem que “Portugal e, já agora, a Espanha, a Irlanda, a Itália e a França, nesta conjuntura, deveriam ter concertado uma posição com o novo governo grego”, a sua opinião é bastante diferente.
“Não posso estar mais em desacordo”, garantiu, lembrando que sempre foi “favorável a que Portugal (…) tivesse e mantivesse um diálogo constante com as capitais europeias e, nomeadamente, com os restantes países sob ajustamento”.
Sobre a Grécia, Paulo Rangel considera o novo executivo helénico “totalmente legítimo”, mas acusa-o de se “filiar numa corrente radical, populista e nacionalista” e garante que “seria um erro criar uma frente luso-grega”.
“Sabendo-se que havia (e subsiste…) o risco de a Grécia sair da zona euro, só de um governo português irresponsável, capaz de deitar tudo a perder, se poderia esperar uma atitude de cooperação ativa com o executivo helénico”.
Descarregue a nossa App gratuita.
Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.
* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com