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"Há um filme em que Passos quer fazer mal aos portugueses"

As criticas são algo que Passos Coelho constata, mas não perde tempo com isso.

"Há um filme em que Passos quer fazer mal aos portugueses"
Notícias ao Minuto

08:35 - 28/02/15 por Notícias Ao Minuto

Política Passos Coelho

Ciente de que Portugal tem a imagem de ser subserviente à Alemanha, Passos Coelho recusa-se a assumir que o país tenha perdido alguma dignidade ao submeter-se ao programa da troika e afirma que, se poucas vezes o ouviram falar sobre os problemas das medidas do FMI, foi porque mais do que torná-los públicos preferiu resolvê-los com as instituições devidas.

“Corre por aí um filme em que o primeiro-ministro quer fazer mal aos portugueses e é subserviente em relação aos estrangeiros […] Eu não me revejo nele.”, afirma o líder social-democrata em entrevista ao Expresso.

E explica o porquê: “a pauta que eu fixei para mim próprio tinha como principal objetivo regressar à autonomia financeira e fazê-lo de forma a que o futuro nos pareça, como nos parece hoje, com mais hipóteses de escolha em aberto do que em 2011. Isso foi bem alcançado. O resto são diferenças de tom”.

As acusações de que é alvo não o preocupam e é por isso que nunca foi sua prioridade vir a público falar dos eventuais “problemas e insuficiências do funcionamento da troika”. Problemas com os quais o Governo “perdeu menos tempo a fazer queixa no espaço público do que a endereçá-lo, como era devido junto das respetivas instituições”.

Criticando o facto do PS continuar a acreditar que foi a Europa que criou um problema a Portugal, Passos diz-se tranquilo com o trabalho que desempenhou nos últimos quatro anos. Pretende que o PSD se apresente “ao eleitorado como uma fonte de estabilidade governativa” e acredita numa maioria absoluta nas próximas eleições.

Quanto à possibilidade de um Bloco Central com o PS, este refere que não basta “querer encontrar uma solução. É preciso uma solução o mais partilhada possível”.

Quanto ao futuro da coligação, Passos mostra-se despreocupado com a possibilidade de não haver entendimento, daí que não tenha ainda dedicado muito tempo a discutir o assunto.

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