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Mário Soares confirma que vai estar presente

O fundador do PS e ex-presidente da República Mário Soares confirmou hoje que vai estar presente no congresso dos socialistas, este fim de semana, em Lisboa, rejeitando que este vá ser dominado pela detenção do ex-primeiro-ministro José Sócrates.

Mário Soares confirma que vai estar presente
Notícias ao Minuto

19:12 - 27/11/14 por Lusa

Política Congresso

Mário Soares falava aos jornalistas à chegada à sessão de apresentação do seu último livro, "Cartas e intervenções políticas no exílio", no Centro Cultural de Belém.

O antigo chefe de Estado não quis comentar a carta assinada por José Sócrates, divulgada na quarta-feira à noite.

"Sobre isso eu não falo, gostaria muito mas não vale a pena, não é a propósito, eu estou aqui para lançar um livro e é isso que me interessa neste momento", disse.

O também antigo primeiro-ministro adiantou que planeia "assistir" à "parte final" da reunião magna dos socialistas, que decorre sábado e domingo na FIL, em Lisboa, e disse esperar "que tudo corra bem".

Soares rejeitou que o congresso do PS fique marcado pelo caso que envolve José Sócrates, atualmente detido no Estabelecimento Prisional de Évora, afirmando que "são coisas diferentes".

Questionado sobre as declarações que proferiu na quarta-feira, à saída da prisão de Évora, e que foram muito criticadas, o fundador do PS respondeu: "As de ontem são de ontem, as de hoje são de hoje".

Na quarta-feira, depois de ter visitado o antigo primeiro-ministro no Estabelecimento Prisional de Évora, Mário Soares considerou que José Sócrates está a ser vítima de "uma campanha que é uma infâmia", argumentando tratar-se de "um caso político".

Na apresentação do livro de Mário Soares, que coube ao historiador David Castaño e ao deputado socialista João Galamba, marcaram presença o secretário-geral do PS, António Costa, os deputados Isabel Moreira, Paulo Campos, Jorge Lacão, Paulo Pisco e a antiga eurodeputada Edite Estrela, além de ex-dirigentes como Carlos César, António Campos, Vítor Ramalho e Alberto Arons de Carvalho.

António Pinto Ribeiro, ministro da Cultura do primeiro executivo de José Sócrates, e Elísio Summavielle, secretário de Estado da Cultura durante o segundo, o economista João Ferreira do Amaral ou o presidente da Associação 25 de Abril, Vasco Lourenço, foram outras figuras que praticamente encheram a Sala Almada Negreiros.

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