Mortes nas urgências: inquéritos a oito casos, todos arquivados
A Inspeção-Geral de Atividades em Saúde (IGAS) diz não haver matéria de culpa que possa ser imputada aos profissionais de saúde envolvidos.
© Global Imagens
País IGAS
O fim do ano passado e início deste ano ficaram marcados pela afluência que ‘entupiu’ as urgências de alguns hospitais públicos, levando à morte de doentes devido ao tempo excessivo de espera para fazerem exames ou serem atendidos pelos médicos.
Na sequência destes acontecimentos, foram abertos oito inquéritos para apurar responsabilidades sobre a morte dos doentes envolvidos, mas todos foram entretanto arquivados.
Indica o jornal Público que as conclusões apuradas pela Inspeção-Geral de Atividades em Saúde (IGAS) apontam para o facto de não haver matéria de culpa que possa ser imputada aos responsáveis de saúde envolvidos no processo. No entanto, a IGAS propôs diversas mudanças de “natureza administrativa” e garantiu que vai vigiar a “implementação” dessas reformas.
Voltando aos inquéritos, fonte do gabinete de Paulo Macedo (ministro da saúde) refere que, em maio, o Ministério Público (MP) anunciou que o processo relativo à morte de um idoso nas urgências de São José foi arquivado, e deixa em aberto a possibilidade de haver “outros processos” com o mesmo desfecho.
As mortes nas urgências remontam ao mês de dezembro de 2014 e às três primeiras semanas de janeiro deste ano, em que morreram pacientes nas urgências de S. José (Lisboa), Santa Maria da Feira, Setúbal, Peniche, Santarém, Aveiro, Garcia de Orta e Almada.
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