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CGTP pede intervenção de Anabela Rodrigues sobre atuação da GNR

A CGTP pediu hoje a intervenção da ministra da Administração Interna no caso da "ação inaceitável" da GNR contra o piquete de greve dos trabalhadores da Chronopost, em Alfena, Valongo, distrito do Porto.

CGTP pede intervenção de Anabela Rodrigues sobre atuação da GNR
Notícias ao Minuto

13:07 - 31/07/15 por Lusa

País Greve

Em comunicado, a central sindical explica que, "no seguimento da intervenção desajustada da GNR" realizada na quinta-feira "contra a legal atuação do piquete de greve dos trabalhadores da Chronopost da base de Alfena, no Porto", pediu à ministra a adoção das "medidas necessárias para que os direitos fundamentais dos trabalhadores, nomeadamente o direito de greve, seja respeitado" para que "situações desta natureza não se voltem a repetir".

Na carta dirigida à governante, a que a Lusa teve acesso, a CGTP considera a atuação da GNR como um "comportamento ilícito" que "constitui uma linha de intervenção intimidatória e atentatória do direito constitucional de greve" e "não pode deixar de ser condenada".

O Sindicato Nacional dos Trabalhadores dos Correios e Telecomunicações (SNTCT) afirmou na quinta-feira que a GNR impediu "a legal atuação do piquete de greve" dos trabalhadores da Chronopost.

Contactado pela Lusa, o oficial de relações públicas do Comando Territorial do Porto da GNR afirmou que "não houve qualquer situação de confronto" naquela empresa.

"A GNR esteve presente no local com o objetivo de garantir que a greve não impedisse os que quisessem de entrar, circular e trabalhar", acrescentou.

Para a CGTP, estando em causa "um conflito laboral" e "não tendo sido registada qualquer ocorrência que justificasse a presença da GNR" os trabalhadores foram "desagradavelmente surpreendidos com a ação do corpo de intervenção desta força militarizada para pôr em causa a atuação do piquete de greve".

"Para além de desajustada a participação da GNR num processo laboral, a sua atitude é tanto mais inadmissível quanto, sem indagar sobre o que estava a acontecer, pura e simplesmente, optou por se posicionar do lado da entidade patronal", acusa a central sindical.

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