Anúncios de consultas 'enganosos' serão proibidos
Governo está a trabalhar em diploma de forma a regular anúncios publicitários na área da saúde.
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País Saúde
“Quando a esmola é grande o pobre desconfia, costuma dizer-se...”, é assim que responde o bastonário da Ordem dos Médicos aos anúncios de consultas 'grátis' e implantes 'em promoção' que atualmente abundam na Internet.
É este tipo de anúncios que o Governo pretende proibir com o novo diploma de regulação em que está a trabalhar, sendo uma iniciativa do ministério da Saúde e que já se encontra a caminho do ministério da Economia para ser analisado e aprovado posteriormente em Conselho de Ministros.
Com origem em sete ordens profissionais diferentes, foram pedidas ao Governo “medidas urgentes para pôr cobro à desregulação que se verifica na publicidade dos serviços de saúde”.
Este diploma, a que o Jornal de Notícias teve acesso, tem em vista proibir “práticas de publicidade em saúde consideradas desleais, enganosas e/ou agressivas”, estando abrangidas todas aquelas que “descrevam bem ou serviço como grátis, gratuito, sem encargos, com desconto ou promoção, condicionando as prestações sucessivas, e que desconsidere, ignore ou seja desproporcional ao custo que lhe é inerente a uma prática segura e com qualidade.
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