Meteorologia

  • 10 MAIO 2024
Tempo
16º
MIN 16º MÁX 28º

Guardas prisionais iniciam hoje greve à noite e fins de semana

Os guardas prisionais iniciam hoje uma greve aos turnos da noite e fins de semana, contra a "falta de resposta" do Ministério da Justiça a reivindicações laborais como o pagamento do subsídio de turno.

Guardas prisionais iniciam hoje greve à noite e fins de semana
Notícias ao Minuto

06:39 - 17/04/14 por Lusa

País Protestos

A paralisação, que se prolonga até 06 de junho, é convocada pelo Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional, realizando-se entre as 19:00 e as 08:00, durante a semana, e ao longo de 24 horas, aos fins de semana.

Segundo o sindicato, a greve irá afetar as visitas aos reclusos durante os fins de semana, além das várias diligências que são feitas durante a noite.

Em causa, para o mesmo sindicato, está a integração dos guardas prisionais nas novas tabelas remuneratórias, a fusão dos dois suplementos no vencimento, o pagamento do subsídio de turno, as escalas de serviço e a consideração do exercício da profissão como sendo de risco e de desgaste rápido.

De acordo com o presidente do Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional, Jorge Alves, a inclusão nas novas tabelas remuneratórias e o pagamento do subsídio de turno estão previstos no estatuto profissional dos guardas prisionais, em vigor desde fevereiro.

Jorge Alves adiantou à agência Lusa que os guardas prisionais querem que a profissão seja considerada de risco e de desgaste rápido, devido à rotatividade dos serviços e ao aumento do número de reclusos, que, disse, são cada vez mais jovens e violentos.

Dados da Direção-Geral da Reinserção e Serviços Prisionais indicam que existem mais de 14.400 reclusos nas prisões portuguesas, que têm uma taxa de sobrelotação de mais de 2.000 presos.

Uma outra greve dos guardas prisionais, mas convocada pelo Sindicato Independente do Corpo da Guarda Prisional, inicia-se na sexta-feira e prolonga-se por 21 dias consecutivos.

Na origem do protesto estão também as escalas de serviço e a aplicação dos índices remuneratórios, entre outros motivos.

A Lusa procurou, na quarta-feira, uma reação do Ministério da Justiça, mas sem sucesso.

Recomendados para si

;
Campo obrigatório