Cientistas conseguiram retardar envelhecimento de ratos
Cientistas identificaram uma região do cérebro que controla o envelhecimento físico e conseguiram manipular o tempo de vida de ratos de laboratório, indica um estudo divulgado na revista Nature.
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Mundo Estudo
Os resultados podem representar um passo no sentido de se conseguir retardar o envelhecimento humano, segundo a agência France Presse.
A investigação tem que ver com o hipotálamo, uma região do cérebro que regula o crescimento, a reprodução e o metabolismo, na gradual e coordenada deterioração física a que chamamos envelhecimento.
A equipa de cientistas conseguiu acelerar ou retardar o envelhecimento dos ratinhos activando ou inibindo no hipotálamo a molécula de sinalização do cérebro NF-kB, que por sua vez afecta os níveis de uma hormona designada GnRH e ligada à produção de neurónios – as células de processamento de dados do cérebro.
Ao estimularem a NF-kB os investigadores causaram um declínio na GnRH, o que levou à diminuição da neurogénese e a sintomas de envelhecimento como o enfraquecimento muscular, atrofia da pele, perda óssea e perda de memória.
Os cientistas conseguiram retardar o envelhecimento dos ratinhos dando-lhes a hormona GnRH.
“O nosso estudo forneceu estratégias de intervenção para retardar o envelhecimento através da orientação do hipotálamo”, disse à AFP por correio electrónico Dongsheng Cai, professor de farmacologia molecular no Albert Einstein College of Medicine e principal autor do estudo.
“Pode ajudar a retardar o envelhecimento, o que já é um grande avanço, bem como contrariar muitas doenças relacionadas com o envelhecimento”, adiantou, sublinhando: “Não penso que o envelhecimento possa ser completamente parado”.
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