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Singapura quer Jardins Botânicos como património mundial da UNESCO

Singapura está a fazer campanha para que os Jardins Botânicos sejam classificados património mundial da UNESCO, disse esta quarta-feira o director à France Presse.

Singapura quer Jardins Botânicos como património mundial da UNESCO
Notícias ao Minuto

12:04 - 03/04/13 por Lusa

Mundo Campanha

Caso sejam distinguidos pela Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura), os exuberantes jardins, de 74 hectares e com 154 anos de história, juntar-se-iam aos Jardins Botânicos Reais de Londres e ao Horto Botânico, em Itália, na lista.

Os jardins de Singapura foram fundados no ano de 1859 quando a Cidade-Estado ainda estava sob administração britânica.

As pioneiras técnicas de cultivo de orquídeas foram um dos motivos que tornaram os jardins conhecidos, os quais se transformaram numa atracção muito popular, com cerca de quatro milhões de visitantes por ano.

"Os Jardins Botânicos de Singapura preenchem os critérios exigidos para a avaliação como Património Mundial", disse o director Nigel Taylor, citado pela agência noticiosa AFP.

A campanha para que os jardins sejam classificados património mundial da UNESCO foi iniciada em Dezembro, explicou Taylor, um antigo curador dos Jardins Botânicos Reais.

Os jardins de Singapura constam actualmente da ‘lista provisória' da UNESCO, cuja lista oficial conta com 962 locais dotados de património cultural ou natural "considerado de extraordinário valor para a Humanidade".

De acordo com o jornal Straits Times, as autoridades de Singapura planeiam realizar uma série de actividades públicas ao longo do ano antes de submeter a aplicação oficial junto da UNESCO.

Os jardins botânicos de Singapura têm mais de 30 mil tipos de plantas e árvores, albergando ainda um lago com cisnes e um anfiteatro onde se realizam concertos.

Internacionalmente, os jardins são conhecidos pela sua área de orquídeas VIP, onde se encontram cultivadas inúmeras flores baptizadas por figuras famosas como a Princesa Diana ou Nelson Mandela.

A primeira-dama portuguesa, Maria Cavaco Silva, também tem, desde maio de 2012, uma orquídea amarela com o seu nome, tendo o ‘baptismo' tido lugar aquando da visita do Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, à Cidade-Estado.

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