Meteorologia

  • 07 MAIO 2024
Tempo
16º
MIN 12º MÁX 26º

Deputados franceses aprovam em massa a continuação de ataques na Síria

O parlamento francês adotou hoje, quase por unanimidade, o prolongamento dos ataques aéreos na Síria, decididos no início de setembro pelo presidente François Hollande e que se intensificaram desde os ataques de dia 13 em Paris.

Deputados franceses aprovam em massa a continuação de ataques na Síria
Notícias ao Minuto

20:06 - 25/11/15 por Lusa

Mundo Paris

Os deputados votaram (515 votos a favor, quatro contra e dez abstenções) "a prorrogação do compromisso das tropas aéreas sobre o território sírio", como exigido pela Constituição quando a duração da intervenção militar excede os quatro meses.

De acordo com o governo francês, a missão militar contra o grupo extremista Estado Islâmico (EI) deverá apoiar-se em forças terrestres da insurgência síria, incluindo os curdos.

O primeiro-ministro francês, Manuel Valls, apelou à constituição de uma "frente mundial" contra o EI, que deve assegurar "todo o seu apoio" aos que combatem e, em particular, "aos curdos" e à "oposição síria moderada".

Na véspera da visita do chefe de Estado francês, François Hollande, a Moscovo, para um encontro com o seu homólogo russo, Vladimir Putin, Valls sublinhou que a coordenação com os russos nos bombardeamentos ao EI é "importante" mas tem os seus limites.

"Não deve haver nenhum equívoco quanto ao objetivo, que deve ser unicamente a destruição do EI", alertou, explicando que, "até agora, o essencial dos ataques russos não foi dirigido contra o EI" mas contra a oposição ao presidente sírio, Bashar al-Asad.

Para Manuel Valls, "o regime sírio nunca poderá ser um parceiro", não sendo possível "contemplar a cooperação antiterrorista com esse regime, que utiliza o terror", e o seu presidente, "Bashar al-Asad, não pode encarnar o futuro".

Em resposta aos deputados para quem os serviços secretos de Al-Asad podiam auxiliar na perseguição aos 'jihadistas' em França, Valls assegurou que "o regime sírio não deu, até agora, mostras de uma sincera vontade de cooperação em matéria antiterrorista".

Recordando que os terroristas não conhecem fronteiras, podendo atacar qualquer país, o primeiro-ministro francês afirmou que "nenhum país pode considerar-se ao abrigo ou à margem do combate" antiterrorista, devendo a Europa "mobilizar-se como um todo".

Recomendados para si

;
Campo obrigatório