Kiev pode contar com a NATO "nestes tempos difíceis"
A NATO reafirmou hoje o seu apoio à Ucrânia, sem evocar uma eventual adesão desta ex-república soviética à Aliança Atlântica, reprovada pela Rússia e desejada por Kiev.
© Reuters
Mundo Stoltenberg
"Nestes tempos difíceis, a Ucrânia pode contar com a NATO", assegurou o secretário-geral da Aliança, Jens Stoltenberg, que assistiu a uma reunião do Conselho de Segurança e de Defesa ucraniano em Kiev, na presença do presidente Petro Poroshenko.
Precisou que a Aliança fornecerá "um apoio político e prático" à Ucrânia.
Segundo o presidente Poroshenko, mais de 60% dos ucranianos desejam que o seu país siga a via de uma integração na NATO.
"A escolha euro-atlântica com uma perspetiva de adesão à NATO conta, e isto é muito importante, com cada vez mais apoio no seio da sociedade ucraniana", afirmou.
"Quando tivermos reunido, através de reformas, todas as condições necessárias para que a Ucrânia responda aos critérios de adesão da NATO, organizarei um referendo e assim será ouvida a vontade do povo ucraniano", adiantou o chefe de Estado.
O secretário-geral da Aliança Atlântica não evocou esta eventual adesão que provocaria a ira da Rússia.
A Ucrânia enfrenta um conflito armado com rebeldes separatistas pró-russos no leste, que já causou perto de 8.000 mortos desde o seu início em abril de 2014. No entanto, a guerra regista uma acalmia sem precedentes desde o início do mês.
A NATO, como Kiev, Washington e a União Europeia, já acusou a Rússia de apoiar os rebeldes separatistas, com armas e tropas, o que Moscovo sempre negou.
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