Malagueta: uma nova arma para combater a obesidade
Tornar as refeições mais picantes pode ser uma forma de perder peso, mostra um estudo apresentado durante a Reunião Anual da Sociedade de Biofísica que decorre em Baltimore, nos Estados Unidos da América.
© Reuters
Mundo Estudo
Um conjunto de investigadores da Universidade de Wyoming, nos Estados Unidos, concluiu que incluir a malaguetas nas refeições é uma forma de ajudar a combater a obesidade.
“A obesidade é causada por um desequilíbrio entre as calorias ingeridas e a energia dissipada. No organismo, as células brancas armazenam gordura e as células castanhas funcionam como uma máquina termogénica que queima a gordura armazenada. Comer comida rica em calorias e fazer pouco exercício físico leva a um desequilíbrio no metabolismo o que, por sua vez, leva à obesidade”, explicou o coautor do estudo, Vivek Krishnan, citado pelo Medical Daily.
Posto isto, e tendo em conta que nos Estados Unidos existem mais de 78,6 milhões de pessoas obesas, os investigadores empenharam-se em descobrir uma forma de estimular o metabolismo sem que isso signifique cortar nas calorias.
Os cientistas descobriram que ao adicionar capsaicina – o principal ingrediente da malagueta – à comida, o organismo não absorve todas as calorias e, consequentemente, não aumenta de peso.
A experiência foi realizada num rato. Explica o Medical Daily que foi dado a comer ao animal comida altamente rica em gordura e que, ainda assim, o rato não sofreu qualquer alteração ao nível do peso.
Esta descoberta pode ser um passo importante na longa luta contra a obesidade, um flagelo que afeta uma larga fatia da população mundial, especialmente no que aos países desenvolvidos diz respeito.
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