EUA aumentam restrições a voos procedentes de países infetados
Os Estados Unidos aumentaram hoje as restrições a viajantes procedentes dos países da África Ocidental mais atingidos pelo Ébola, canalizando-os para cinco aeroportos com postos de controlo sanitário adicionais.
© Reuters
Mundo Ébola
O Departamento de Segurança Nacional ordenou que passageiros cujas viagens se tenham iniciado na Guiné-Conacri, na Libéria ou na Serra Leoa aterrem nos cinco maiores aeroportos norte-americanos equipados para despistar uma possível contaminação com o vírus: JFK, em Nova Iorque; Newark, em New Jersey; Washington-Dulles, perto da capital federal; e os aeroportos internacionais de Atlanta e Chicago.
Esta nova disposição entrará em vigor na quarta-feira, precisou o secretário da Segurança Interna, Jeh Johnson, cujo departamento está a trabalhar com as companhias aéreas para reduzir ao máximo as perturbações.
Não existem voos diretos procedentes desses três países da África Ocidental com destino aos Estados Unidos, e os passageiros que não tiverem sido automaticamente reencaminhados para um dos cinco aeroportos indicados deverão contactar as respetivas companhias aéreas para uma nova reserva.
Estes cinco aeroportos acolhem já mais de 94 por cento dos viajantes que chegam aos Estados Unidos provenientes da Libéria, da Serra Leoa e da Guiné-Conacri e puseram em marcha na semana passada procedimentos reforçados de despistagem, como a medição da temperatura, para esses viajantes.
Os três países referidos detêm a maioria dos 9.200 casos de febre hemorrágica Ébola diagnosticados em sete países. Até agora, cerca de 4.500 pessoas morreram, segundo o mais recente balanço da Organização Mundial de Saúde (OMS).
A doença é mortal em 70 por cento dos casos.
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