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Iraque considera acordo "grande passo" para paz na região

O primeiro-ministro iraquiano, Nuri al Maliki, afirmou hoje que o acordo sobre o programa nuclear do Irão, alcançado em Genebra na última madrugada, é um "grande passo para a segurança e a estabilidade" da região.

Iraque considera acordo "grande passo" para paz na região
Notícias ao Minuto

19:05 - 24/11/13 por Lusa

Mundo Nuclear

"Esperamos continuar com o processo de criação de confiança e estimular o diálogo e o interesse de ambas as partes para travar a proliferação nuclear e o reconhecimento do direito do Irão de avançar com o seu programa nuclear para fins pacíficos", assinalou Al Maliki em comunicado citado pela agência espanhola Efe.

O chefe do Governo iraquiano manifestou igualmente o desejo de que o acordo consiga "limpar" o Médio Oriente de armas de destruição maciça.

"O Iraque quer expressar o seu apoio às decisões tomadas hoje, cuja finalidade é a de garantir o seu cumprimento nas fases restantes e promover um clima de diálogo, entendimento e soluções pacíficas" acrescentou o governante iraquiano.

Al Maliki felicitou "todos os países que contribuíram para este êxito" e que mostraram interesse nesta nova etapa "como base para resolver outras crises".

As grandes potências mundiais concluíram esta madrugada um acordo com o Irão, que se comprometeu a não enriquecer urânio acima de 5% durante seis meses em troca do alívio de sanções.

O acordo entre o Irão e as seis potências mundiais (os cinco membros do Conselho de Segurança da ONU e a Alemanha) prevê que o Irão também desmantele "os conetores técnicos" que permitem o enriquecimento acima de 5%.

Com este compromisso, as potências garantem o alívio das sanções contra o Irão, avaliadas em sete mil milhões de dólares, durante seis meses, mas se o país não cumprir por completo o acordo as sanções voltarão a entrar em vigor.

No âmbito do acordo alcançado, o Governo iraniano comprometeu-se a parar o enriquecimento de urânio até 20% e só poderá fazê-lo abaixo de 5%, apenas o suficiente para ser utilizado em atividades civis, a não expandir as centrais nucleares de Fordo e Natanz e a parar a construção da central de Arak, onde se poderia produzir plutónio.

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