As palavras de apoio a Judite
A jornalista conduziu a primeira entrevista depois da morte do filho, há dois meses. Cristiano Ronaldo recebeu Judite Sousa na sua casa em Madrid, no início da semana. Após a transmissão das duas partes da entrevista, foram várias as figuras públicas que elogiaram a coragem da jornalista.
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"Estou de volta, ao fim de dois meses, em circunstâncias ainda dolorosas". A frase é de Judite Sousa e foi a primeira dirigida aos espectadores que assistiram ao seu regresso à TVI, na quinta-feira, no ‘Jornal das 8’.
Vestida de preto e visivelmente nervosa, a jornalista realizou a entrevista a Cristiano Ronaldo, na sua casa de Madrid, Espanha, precisamente dois meses depois de ter perdido o seu único filho, André Sousa Bessa, vítima de um acidente numa piscina.
"Como alguém disse muitas vezes - e esta é uma frase que se repete frequentemente -, só o trabalho nos salva", completou.
O regresso da pivô ao mundo profissional chamou a atenção de mais de milhão e meio de espectadores, incluindo colegas e amigos de Judite Sousa. "Gostei de a ver. Com a expectativa toda que se criou em torno deste regresso, é normal que estivesse muito nervosa. Depois de ter estado ausente durante dois meses, ainda para mais nas circunstâncias em que esteve, ela própria sabia que as pessoas iriam vê-la e isso causa, naturalmente, muita tensão", explicou Manuela Moura Guedes ao IN".
"A Judite não esteve como as pessoas estão habituadas a vê-la, mas outra coisa não seria de esperar", disse ainda a apresentadora da RTP, adiantando que Judite Sousa "gostou de fazer a entrevista e ficou satisfeita" com o resultado.
Depois da transmissão da conversa com o internacional português foram vários os profissionais do pequeno ecrã e de outras áreas da sociedade que utilizaram as redes sociais para felicitar a diretora-adjunta de Informação de Queluz de Baixo. Herman José, Rita Ferro Rodrigues e Iva Domingues, o diretor de informação da RTP, José Manuel Portugal, ou ainda Helena Sacadura Cabral deixaram palavras de apoio.
"As marcas da dor pela qual passou - e passa - estão bem visíveis. Não no rosto, ou no vestuário, impecáveis. Mas no olhar e na voz porque, esses, não há tecnologia que disfarce. Pelo contrário, intensifica-os", escreveu Helena Sacadura Cabral, cujo filho, Miguel Portas, morreu em abril de 2012.
Também através do Facebook, Herman José confessou que parou para assistir à entrevista. "Na verdade, não dei atenção a uma única resposta. Estava completamente centrado na duríssima batalha de uma mulher ferida de morte pelo seu regresso à normalidade (...). Que a nossa admiração e apoio lhe sirvam de (modesta) compensação para tão grande dor", frisou.
Rita Ferro Rodrigues juntou-se ao coro de vozes que se levantaram em jeito de homenagem: "É, simbolicamente, das coisas mais bonitas que vi acontecer entre dois portugueses de grande nível".
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