António Mexia: Novo regime da tarifa social elétrica "não é justo"
O presidente da EDP afirmou hoje que o novo regime da tarifa social de eletricidade, que transfere a totalidade dos custos para as empresas, "não é justo", referindo que a empresa está a trabalhar para Portugal adotar o modelo europeu.
© Lusa
Economia EDP
"Não é justo", declarou António Mexia, na apresentação do plano de negócios para os próximos cinco anos, referindo as novas regras da tarifa social de eletricidade que entram em vigor a 01 de julho e transferem para as empresas a totalidade dos custos com este apoio social.
O gestor adiantou que a EDP ainda não desistiu de que Portugal siga as recomendações europeias nesta matéria.
"Estamos a trabalhar para que Portugal adote a filosofia europeia e não a nacional", declarou.
As diretivas europeias referem que os custos com a tarifa social, que representa um desconto de 34% na fatura da eletricidade, devem ser alocados ao Orçamento do Estado ou aos outros consumidores (como, aliás, acontece no caso do gás natural).
Os descontos na eletricidade para as famílias carenciadas vão passar a ser integralmente suportados pelos produtores de eletricidade, a partir de 01 de julho, com a integração do apoio social extraordinário ao consumidor de energia (ASECE) na tarifa social.
Esta medida do Governo surge no seguimento de uma proposta do Bloco de Esquerda (BE) de transferir os custos do ASECE para os produtores de eletricidade, o que vai duplicar a fatura das empresas com a tarifa social.
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