Economist Intelligence Unit revê em baixa crescimento da zona euro para 0,4%
A consultora Economist Intelligence Unit piorou as perspectivas para a economia da zona euro neste ano, que deverá ter o segundo ano consecutivo de recessão ao cair 0,4%, enquanto a economia mundial deverá crescer 3,3%.
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Economia Consultora
Segundo as previsões da Economist Intelligence Unit, ligada à revista The Economist, e economia da zona euro terá um “começo lento” este ano, mas melhorará no segundo semestre. Ainda assim, a fraca evolução económica do primeiro trimestre vai pesar sobre o PIB (Produto Interno Bruto), que assim deverá cair 0,4%, pior do que os 0,2% anteriormente previstos. Já em 2014 a zona euro deverá voltar ao crescimento económico (1%).
Apesar da recente crise aberta na zona euro, depois de o plano de resgate aprovado para Chipre ter previsto uma taxa sobre os depósitos bancários, a consultora diz esperar que a situação seja “contida” e considera que a ruptura da zona euro “não é mais uma ameaça”.
Quanto à economia mundial, a Economist Intelligence Unit reviu o crescimento de 3,4% para 3,3%, justificando com o facto de a recuperação da economia mundial “ir demorar mais do que esperado”, depois do abrandamento de 2012 (2,9%).
A consultora reviu ainda em baixa a previsão de crescimento da China para 8,4% (face aos 8,5% anteriores), depois de os dois primeiros meses do ano terem ficado abaixo do esperado e devido às políticas do governo chinês para evitar uma bolha imobiliária.
No Japão, a previsão é de um crescimento de 0,9% este ano, menos de metade do registado no ano passado (1,9%).
Na maior economia mundial, os Estados Unidos, a consultora encontra “sinais encorajadores” vindos de várias frentes, como o crescimento da criação de emprego, a recuperação do mercado imobiliário e o aumento das vendas a retalho. Assim, prevê, a economia norte-americana deve aumentar 2,1% em 2013, apoiada pelas medidas de estímulo monetário da Reserva Federal, ligeiramente abaixo dos 2,2% do ano passado.
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