China saúda inclusão do yuan nas moedas de reserva do FMI
O Banco do Povo da China considerou hoje "benéfica para a China e para o mundo" a decisão do Fundo Monetário Internacional (FMI) de incluir o yuan (divisa chinesa) no seu cabaz de moedas de reserva.
© Reuters
Economia Divisas
Em comunicado, o banco central da China saudou a oficialização do yuan como a quinta divisa com Direitos Especiais de Saque (DEG, na sigla em inglês), um instrumento criado pelo FMI com a finalidade de gerar liquidez aos países membros.
"A inclusão do yuan no cesto dos DEG impulsionará a representatividade e o atrativo dos DEG e ajudará a aprimorar o sistema monetário internacional vigente, o que beneficiará tanto a China como o resto do mundo", lê-se no comunicado.
O regulador interpretou a medida do FMI como o "reconhecimento pelo desenvolvimento económico, reforma e abertura" na China, que é atualmente a segunda maior economia do planeta, apenas superada pelos Estados Unidos da América.
Para a instituição chinesa, a decisão é também um sinal de que a "comunidade internacional espera que o país asiático desempenhe um papel mais importante no sistema económico e financeiro internacional".
"A China continuará a aprofundar e acelerar as suas reformas económicas e abertura financeira e contribuirá para o crescimento económico mundial, a salvaguarda da estabilidade financeira e a melhoria da governação económica mundial", concluiu.
A entrada do yuan (Renminbi, em chinês) no cabaz de moedas de reserva do FMI entrará em vigor a 01 de outubro de 2016.
A divisa tornar-se-á imediatamente a terceira com mais peso no mecanismo DEG, com 10,92% menos do que o dólar (41,73%) e ligeiramente abaixo do euro (30,93%).
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