CGD quer ajuda de privados para reforçar solidez
Solução apresentada ao governo da coligação PSD/CDS-PP ainda é uma hipótese em aberto. Administração quer usar posições de capital no estrangeiro para atrair investidores.
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Economia Banca
Sem possibilidade de receber ajuda financeira do Estado, a Caixa Geral de Depósitos (CGD) está a tentar encontrar soluções para reforçar os níveis de capital e diminuir a exposição ao risco, principalmente nos mercados externos.
Por isso mesmo, a administração de José de Matos já tinha apresentado alternativas ao governo de Paulo Portas e Passos Coelho, com uma solução a destacar-se pelo recurso aos privados. O objetivo seria criar uma 'holding' com as principais participações em negócios no estrangeiro, vendendo depois 49% a investidores para dividir os riscos e garantir injeções de capital.
De acordo com o Jornal de Negócios, o banco do Estado quer juntar as operações no Mercantil Bank (África do Sul), Banco Caixa Geral Totta (Angola), Banco Caixa Geral (Brasil), BNU (Macau) e Banco Comercial e de Investimentos (Moçambique), mantendo o controlo da maior parte do capital mas partilhando os riscos da presença nestes mercados e reduzindo a exposição com a ajuda dos privados.
A equipa de gestão da CGD não sabe ainda qual a opinião do novo Governo PS quanto à entrada de investidores privados no capital das operações externas. A decisão final cabe ao Executivo de António Costa, que terá a palavra final quanto à reorganização proposta.
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