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Transportes: As consequências de uma reversão anunciada

Esquerda está unida para apagar efeitos das decisões da coligação PSD/CDS-PP. Ainda assim, futuro das empresas é incerto.

Transportes: As consequências de uma reversão anunciada
Notícias ao Minuto

09:04 - 27/11/15 por Notícias Ao Minuto

Economia Parlamento

A reversão das subconcessões nos transportes é decidida hoje na Assembleia da República. Um dos últimos processos concluídos pela coligação de Direita na primeira legislatura de Passos Coelho e Paulo Portas vai mesmo cair, com a Esquerda a unir-se para recolocar a gestão das empresas na esfera do Estado.

PS, PCP, Bloco de Esquerda e PEV vão apresentar um conjunto de 10 iniciativas legislativas com alguns pontos distintos, mas com a 'bandeira' comum da reversão dos contratos assinados pelo antigo Secretário de Estado dos Transportes Sérgio Monteiro. A entrega por 10 anos da STCP à Alsa, da Metro do Porto à Transdev e da Metro de Lisboa e Carris à Avanza vai ficar sem qualquer efeito, apagando as poupanças de 375 milhões de euros calculadas por PSD e CDS-PP.

O futuro é ainda incerto mas com o regresso à esfera pública, Metro de Lisboa e Porto, Carris e STCP arriscam novos cortes de pessoal e salários e uma nova vaga de reestruturação, voltando ao caminho dos primeiros anos de gestão do Governo de Passos Coelho e Paulo Portas.

Com a reversão das subconcessões dos transportes terrestres, ficará cumprido o primeiro e único compromisso para este setor assumido pelos principais partidos de Esquerda no acordo que permitiu a António Costa formar um Governo de iniciativa do Partido Socialista.

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