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Wall Street fecha em alta mas sem esclarecer investidores

A bolsa nova-iorquina fechou hoje em alta nítida, o que foi atribuído a uma recuperação técnica, depois de um mau início de semana, sem que as perspetivas dos investidores ficassem esclarecidas.

Wall Street fecha em alta mas sem esclarecer investidores
Notícias ao Minuto

23:37 - 02/09/15 por Lusa

Economia Bolsas

Os resultados definitivos indicam que o Dow Jones Industrial Average valorizou 1,82% (293,03 pontos), para as 16,351,38 unidades, e o Nasdaq 2,46% (113,87), para as 4.749,98.

O índice alargado S&P 500 avançou 1,83% (35,01), para os 1.948,86 pontos.

Apesar de os principais índices terem registado subidas nítidas durante a sessão, estas não bastaram para fazer esquecer um mau início de semana, com descidas de cerca de 3% na terça-feira e a bolsa a manter-se abaixo do nível com que encerrou a semana passada.

"Claro que hoje houve uma subida", mas "ainda se permanece num cenário onde se sobe um dia, se desce no outro", sublinhou Mace Blicksilver, da Marblehead Asset Management. "O mercado pode continuar a ajustar-se a estes níveis, baixos, enquanto não houver novos elementos", acrescentou.

A sessão porém não teve falta de indicadores. O mais favorável foi o anúncio de uma subida mais forte do que previsto da produtividade nos EUA durante o segundo trimestre, mas os investidores também reagiram, negativamente, desta vez, ao anúncio da criação de emprego em agosto, considerado dececionante, feito pelo gabinete privado ADP.

Estas estimativas são de mau augúrio para a divulgação dos números oficiais que o governo dos EUA deve revelar na sexta-feira, que a maioria dos analistas considera o principal indicador da semana.

"Os dados económicos são mitigados", considerou Alan Skrainka, da Cornerstone Wealth Management. "A economia norte-americana está em crescimento, mas a um ritmo muito modesto. A China e os EUA eram os dois motores do crescimento (mundial) mas, agora, o primeiro está em vias de se engasgar e o segundo está a evoluir lentamente".

Perante esta realidade económica, a Reserva Federal, que os investidores se questionam sobre se vai começar em setembro a subir as taxas de juro, relatou no seu Livro Bege que a economia dos EUA continuou a sua expansão durante o verão, mas que várias regiões estavam a sofrer o impacto da diminuição da economia chinesa e do dólar forte.

"Sente-se um verdadeiro nervosismo geral. Só o futuro dirá se é justificado", comentou Blicksilver.

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