Saiba como fazer render as poupanças dos seus filhos
Lá dizia o ditado 'é de pequenino que se torce o pepino'. A expressão serve para as mais diversas situações, incluindo começar a poupar em criança já a pensar no futuro. E para ajudá-lo a tomar as melhores decisões quanto às poupanças do seu filho, ficam aqui algumas dicas sobre as melhores propostas de aplicações financeiras presentes no mercado.
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Economia Aplicação
Muito antes do nascimento de uma criança, pais e avós gostam de garantir o seu futuro. Uma das formas de o fazerem é criarem contas poupanças desde tenra idade.
Com o Dia das Crianças à porta, o Diário Económico decidiu fazer uma análise à oferta existente no mercado por forma a ajudá-lo a escolher a melhor alternativa em termos de aplicações financeiras.
Para a coordenadora de educação financeira da ASFAC, Susana Albuquerque, “é fundamental que os pais invistam em produtos sem risco de perda de capital". Porém, rentabilizar poupanças com este produtos é complicado, dado que as taxas de juro são bastante reduzidas.
Em análise às 21 contas poupanças para crianças, disponíveis nos vários bancos nacionais, o Diário Económico concluiu que, em termos médios, estes produtos oferecem uma taxa de juro líquida de 0,6%,.
A melhor taxa é o ‘Eu Poupo’ do Banco Popular. Trata-se de uma aplicação a três anos que rende 1,6% em termos líquidos. Segue-se a ‘Poupança Cristas’, do Crédito Agrícola, que remunera com taxas de juro líquidas entre 0,8% e 0,9%, consoante se trate de uma poupança a cinco, sete ou 10 anos.
A grande vantagem das contas poupanças das crianças é o facto de permitirem aplicações e reforços de valores baixos.
Existem ainda outras contas tradicionais com remunerações mais atrativas, mais têm a desvantagem de exigirem montantes mínimos elevados.
Quem pretender apostar em produtos conservadores com valores de subscrição mais baixos pode fazê-lo nos Certificados de Aforro e do Tesouro, disponíveis a partir de 100 euros e com uma remuneração bruta de 0,989% (0,712% líquidos). A taxa beneficia de um prémio entre o segundo e o quinto ano, ou seja, é mais vantajosa a longo prazo.
Existem também os Certificados do Tesouro Poupança Mais, vantajosos no médio prazo com uma taxa de juro média líquida de 1,62% ao fim de cinco anos e estão disponíveis para aplicações a partir de 1.000 euros.
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