TAP: Portas diz que é necessário "ser sóbrio" nas declarações
O vice-primeiro-ministro considerou hoje que é necessário "ser sóbrio" nas declarações sobre o processo de privatização da TAP e permitir que "o Governo faça a melhor negociação do ponto de vista do interesse público".
© Reuters
Economia Privatização
"Neste momento, Portugal está a fazer uma negociação com duas companhias que têm de fazer boas propostas para que o interesse público do Estado português possa ficar cómodo e confortável", disse Paulo Portas no final de uma visita às instalações da Sogrape, em Vila Nova de Gaia.
O vice-primeiro-ministro lembrou que "neste momento há uma fase formal de negociações" e que "isso não se compadece com declarações. Que vença o melhor, mas para vencer o melhor é preciso que a negociação seja bem feita e isso não se compadece com controvérsias".
"Entrámos numa fase de negociação do Estado que representa o interesse público com duas companhias que passaram a essa fase de negociação", acrescentou, escusando-se a responder a perguntas dos jornalistas sobre o processo de privatização em si.
O Governo decidiu em Conselho de Ministros na quinta-feira passar à fase de negociação com dois dos três candidatos à compra de 66% do grupo TAP, Gérman Efromovich e David Neeleman, afastando o consórcio de Miguel Pais do Amaral, por incumprimento dos "requisitos mínimos legalmente exigidos pelo caderno de encargos".
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