Diplomatas querem aumentos. A culpa é da queda do euro
A desvalorização do euro é vista como positiva para alguns setores que dependem da exportação. Mas para quem vive e trabalha num país que tem outra moeda, traz novas contas para fazer.
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Economia Moeda
Os diplomatas portugueses estão a sentir-se afetados pela desvalorização do euro e já deram conta da sua insatisfação ao Ministério dos Negócios Estrangeiros, noticia o Diário de Notícias.
Desde o início do ano já se verificaram desvalorizações cambiais superiores a 20%. Professores e funcionários consulares no estrangeiro, nomeadamente na Suíça, já tinham dado conta das suas preocupações. A eles juntam-se agora os diplomatas, em particular os que vivem em países com elevados níveis de vida.
Os Estados Unidos, Angola, os países nórdicos, o Reino Unido e o Japão são alguns dos países em que a diferença se tem feito sentir mais.
Ao Diário de Notícias, o presidente da Associação Sindical dos Diplomatas Portugueses realça o que define como o “estabelecimento de margens de razoabilidade para a diferença cambial”.
Em causa está a regularização de mecanismos que permitissem contrariar quedas cambiais mais acentuadas, a bem da “estabilidade” dos diplomatas. Estes mecanismos funcionariam não só para evitar situações em que a carteira sente rapidamente a queda do euro mas também impediriam ganhos por valorização, caso o euro voltasse a valorizar fortemente.
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