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"Piores episódios" na Galp ocorreram com futuro presidente

A comissão de trabalhadores (CT) da Galp considerou hoje que o mandato de Ferreira de Oliveira "não foi amistoso" em relação aos direitos dos trabalhadores, mas realçou que "os piores episódios" ocorreram nos pelouros do seu sucessor, Gomes da Silva.

"Piores episódios" na Galp ocorreram com futuro presidente
Notícias ao Minuto

13:40 - 30/03/15 por Lusa

Economia Trabalhadores

"Não pretendemos entronizar o ainda presidente do Conselho Executivo, até porque o seu mandato, relativamente aos direitos dos trabalhadores, não foi amistoso, ainda assim, os piores episódios surgiram na política de pessoal e serviços jurídicos, pelouros sob a responsabilidade do eng.º Gomes da Silva", refere a CT da petrolífera em comunicado, uma semana após o anúncio do sucessor de Ferreira de Oliveira.

Para os trabalhadores, a principal nota positiva do seu mandato foi o "impulso da refinação nacional, dado pelos investimentos nas refinarias de Sines e do Porto", considerando que o impacto da saída de Ferreira de Oliveira "é de tal ordem que o presidente do Conselho de Administração, Américo Amorim, viu-se na urgência de emitir um comunicado ao domingo".

Nesse comunicado, o 'chairman' anunciava que Carlos Gomes da Silva foi o escolhido para liderar a Galp Energia nos próximos quatro anos.

"Pretendo propor que a liderança da equipa executiva caiba ao eng. Carlos Gomes da Silva, que anteriormente exerceu várias funções diretivas na Galp Energia e é seu administrador executivo desde 2008, profissional com profundo conhecimento da empresa e dos seus negócios, com capacidade e experiência que asseguram a qualidade de gestão e o compromisso com a continuidade da estratégia e as prioridades da Galp Energia", lê-se no comunicado enviado no dia 22 de março à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

Antes, o atual presidente executivo, Manuel Ferreira de Oliveira, informou não estar disponível para voltar a integrar os órgãos sociais da companhia, que liderava desde 2007.

No comunicado, a CT da Galp Energia realça que "com a posição maioritária da Amorim Energia [Américo Amorim, Isabel dos Santos e Sonangol], o presidente do Conselho de Administração procurou pôr uma pedra sobre o assunto e simultaneamente amarrar o novo indigitado à sua estratégia, onde, pelos vistos, pouco ou nada terá a dizer, mas tão só a cumprir".

"Face ao contexto [...] as perspetivas não são as melhores para os trabalhadores", defende, adiantando que "a comissão de trabalhadores continuará o combate pela defesa da empresa e alertará os grupos parlamentares e o Governo, ainda que, até agora, este se constitua parte do problema e não da solução".

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